quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O que é Dinheiro? Série Educativa do Banco Central

Com o objetivo de ajudar na educação financeira das crianças, o Banco Central do Brasil lançou algumas cartilhas (Cadernos BC - Série Educativa) que explicam de forma simples o funcionamento dos instrumentos e agentes do mercado financeiro. As cartilhas que estão disponíveis atualmente são:
A Cartilha O que é dinheiro (editada em 2002) conta de forma leve e descontraída a história da invenção do dinheiro, uma criação relativamente recente, na história da humanidade, sendo um primeiro passo que permitiu construir todo o sistema financeiro que conhecemos hoje.

Como podemos observar na história da cartilha, o dinheiro surgiu inicialmente da necessidade de facilitar as trocas de mercadoria e serviços, que antes da sua criação eram trocados entre as pessoas das pequenas sociedades. Nesse momento, surge a 1ª função da moeda, funcionar como Meio de Trocas.


No decorrer da história, entretanto, verificamos que a evolução da sociedade obrigou as pessoas a encontrar uma forma de quantificar o valor das trocas e de permitir o acúmulo de recursos de um período para outro de forma não perecível, o que deu origem às outras duas funções da moeda, Unidade de Conta e Reserva de Valor.

Vale a pena baixar a cartilha e ler com seus filhos, sobrinhos e netos, pois ensinar nossas crianças a lidar de forma saudável com dinheiro é um desafio e tanto num mundo que incentiva o consumo indiscriminado a todo o momento.


Artigo escrito por Pedro Borges Neto, CFP

O que é Dinheiro? Série Educativa do Banco Central

Com o objetivo de ajudar na educação financeira das crianças, o Banco Central do Brasil lançou algumas cartilhas (Cadernos BC - Série Educativa) que explicam de forma simples o funcionamento dos instrumentos e agentes do mercado financeiro. As cartilhas que estão disponíveis atualmente são:
A Cartilha O que é dinheiro (editada em 2002) conta de forma leve e descontraída a história da invenção do dinheiro, uma criação relativamente recente, na história da humanidade, sendo um primeiro passo que permitiu construir todo o sistema financeiro que conhecemos hoje.

Como podemos observar na história da cartilha, o dinheiro surgiu inicialmente da necessidade de facilitar as trocas de mercadoria e serviços, que antes da sua criação eram trocados entre as pessoas das pequenas sociedades. Nesse momento, surge a 1ª função da moeda, funcionar como Meio de Trocas.


No decorrer da história, entretanto, verificamos que a evolução da sociedade obrigou as pessoas a encontrar uma forma de quantificar o valor das trocas e de permitir o acúmulo de recursos de um período para outro de forma não perecível, o que deu origem às outras duas funções da moeda, Unidade de Conta e Reserva de Valor.

Vale a pena baixar a cartilha e ler com seus filhos, sobrinhos e netos, pois ensinar nossas crianças a lidar de forma saudável com dinheiro é um desafio e tanto num mundo que incentiva o consumo indiscriminado a todo o momento.


Artigo escrito por Pedro Borges Neto, CFP

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Estadão: Sócio do barulho na Petrobrás

As ações da Petrobrás não param de cair. Desde o dia 21 de maio de 2008, quando as ações preferenciais da Petrobrás alcançaram o valor máximo de R$ 52,51 até o pregão da última sexta-feira (26/08/2011), quado a cotação atingiu R$ 19,90, houve uma desvalorização de aproximadamente 60% (já considerando os proventos pagos durante o período).

Muita coisa explica a queda das ações da petroleira, a começar pela queda generalizada o mercado de ações brasileiro. Para efeito de comparação, o Ibovespa, índice que mede o desempenho das ações mais negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo, amargou uma desvalorização de aproximadamente 11%. Outros fatores específicos explicam a queda das ações da Petrobrás. Entre os mais relevantes, destacamos o preço do barril de petróleo que, desde julho de 2008, desvalorizou aproximadamente 40%.

Mas apesar do mercado de ações em queda e dos preços declinantes do petróleo, é necessário manter a vigilância. É o que mostra a reportagem de Sabrina Valle, para O Estado de São Paulo, sobre a batalha de um acionista minoritário contra a estatal, por supostos problemas de conflitos de interesses de conselheiros da petroleira.

Sócio do Barulho na Petrobrás
Acionista minoritário já protocolou nove reclamações na CVM contra a estatal. A disputa mais recente é sobre conflitos de interesse no conselho

Clique aqui para ler a reportagem diretamente: O Estado de São Paulo.

Pequeno e barulhento, o acionista minoritário Romano Allegro abriu uma cruzada em prol da boa governança da Petrobrás. Já protocolou nove reclamações na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) solicitando intervenções corretivas à petroleira, entrou com representação no Ministério Público Federal e montou um instituto para lhe dar respaldo jurídico.

As queixas vão da diluição de acionistas na megacapitalização de 2010, passando por um processo de recompra de ações que não saiu, chegando à perda de credibilidade e consequente desvalorização dos papéis empresa.

Nesta semana, Allegro deixou o restaurante da família que comanda em Salvador, na Bahia, pegou um avião e desembarcou no Rio para ler um manifesto na assembleia de acionistas da estatal que será realizada na próxima terça-feira.

Dessa vez, a reclamação, que foi anexada à ata, é sobre o suposto conflito de interesse dos conselheiros da estatal Fábio Barbosa, Jorge Gerdau e Nelson Rocha Augusto. "Não há ilegalidade. Mas há um conflito de interesse absurdo, não me sinto representado. Acontece que ninguém tem coragem de falar nada contra a Petrobrás", diz Allegro.

Ele recebeu o apoio do presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobrás (Aepet), Fernando Siqueira, que direta e indiretamente representa 15 mil pessoas entre funcionários e minoritários do sindicato dos petroleiros: "Desta vez alguém botou nossa reclamação no papel", afirma Siqueira.

Membro do conselho de cinco empresas, um orgulhoso ex-funcionário do Banco do Brasil e um estudioso da área financeira, "sempre gostei, é quase um hobby", o "acionista ativista" alega que os membros do conselho de administração Barbosa e Gerdau trabalham em instituições com relações comerciais com a Petrobrás, além de também representarem os controladores em outros cargos.

"Como vão atender a dois senhores? São ótimos empresários, só não podem representar os minoritários", defende Allegro, administrador de empresas, de 55 anos, que viu no último ano boa parte de suas economias derreterem com a queda das ações.

Barbosa e Gerdau são membros do conselho desde janeiro de 2003 e outubro de 2001, respectivamente. A Petrobrás destaca que foram eleitos e reeleitos pelos minoritários ordinaristas (Barbosa) e preferencialistas (Gerdau) em assembleia com abstenção da União.

"Não há conflito de interesse, simplesmente porque os dois conselheiros mencionados não foram eleitos pela Petrobrás, nem pelo seu acionista controlador que é a União Federal", informa a estatal em nota.
O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) diz que há conflito quando alguém não é independente em relação à matéria em discussão e pode influenciar ou tomar decisão motivada por interesses contrários à organização.

Mas um especialista em governança ressalva que é preciso provar que houve ação conflituosa: "A regra é ampla, como o próprio minoritário reconhece, não há ilegalidade. A realidade é que quase sempre o conselheiro, mesmo que independente, tem alguma ligação com a empresa, é assim aqui é no exterior", afirma.

Allegro alega que os conselheiros só são eleitos graças aos votos de fundos de pensão e outros acionistas minoritários da Petrobrás também controlados pelo governo. "A mim, minoritário pessoa física, eles não representam."

A CVM abriu em maio um processo para apurar a reclamação. Em abril, Allegro fundou em ata o Instituto Brasileiro de Ativismo Societário e Governança, para lhe blindar juridicamente na briga com a Petrobrás e empresas que desrespeitem os minoritários.

A indignação deste dono de restaurante vem da queda de valor da Petrobrás. "Não aguentei, vendi metade. Mas nem faço mais isso pelo dinheiro. Quero defender a Petrobrás e ajudar o País."

Estadão: Sócio do barulho na Petrobrás

As ações da Petrobrás não param de cair. Desde o dia 21 de maio de 2008, quando as ações preferenciais da Petrobrás alcançaram o valor máximo de R$ 52,51 até o pregão da última sexta-feira (26/08/2011), quado a cotação atingiu R$ 19,90, houve uma desvalorização de aproximadamente 60% (já considerando os proventos pagos durante o período).

Muita coisa explica a queda das ações da petroleira, a começar pela queda generalizada o mercado de ações brasileiro. Para efeito de comparação, o Ibovespa, índice que mede o desempenho das ações mais negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo, amargou uma desvalorização de aproximadamente 11%. Outros fatores específicos explicam a queda das ações da Petrobrás. Entre os mais relevantes, destacamos o preço do barril de petróleo que, desde julho de 2008, desvalorizou aproximadamente 40%.

Mas apesar do mercado de ações em queda e dos preços declinantes do petróleo, é necessário manter a vigilância. É o que mostra a reportagem de Sabrina Valle, para O Estado de São Paulo, sobre a batalha de um acionista minoritário contra a estatal, por supostos problemas de conflitos de interesses de conselheiros da petroleira.

Sócio do Barulho na Petrobrás
Acionista minoritário já protocolou nove reclamações na CVM contra a estatal. A disputa mais recente é sobre conflitos de interesse no conselho

Clique aqui para ler a reportagem diretamente: O Estado de São Paulo.

Pequeno e barulhento, o acionista minoritário Romano Allegro abriu uma cruzada em prol da boa governança da Petrobrás. Já protocolou nove reclamações na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) solicitando intervenções corretivas à petroleira, entrou com representação no Ministério Público Federal e montou um instituto para lhe dar respaldo jurídico.

As queixas vão da diluição de acionistas na megacapitalização de 2010, passando por um processo de recompra de ações que não saiu, chegando à perda de credibilidade e consequente desvalorização dos papéis empresa.

Nesta semana, Allegro deixou o restaurante da família que comanda em Salvador, na Bahia, pegou um avião e desembarcou no Rio para ler um manifesto na assembleia de acionistas da estatal que será realizada na próxima terça-feira.

Dessa vez, a reclamação, que foi anexada à ata, é sobre o suposto conflito de interesse dos conselheiros da estatal Fábio Barbosa, Jorge Gerdau e Nelson Rocha Augusto. "Não há ilegalidade. Mas há um conflito de interesse absurdo, não me sinto representado. Acontece que ninguém tem coragem de falar nada contra a Petrobrás", diz Allegro.

Ele recebeu o apoio do presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobrás (Aepet), Fernando Siqueira, que direta e indiretamente representa 15 mil pessoas entre funcionários e minoritários do sindicato dos petroleiros: "Desta vez alguém botou nossa reclamação no papel", afirma Siqueira.

Membro do conselho de cinco empresas, um orgulhoso ex-funcionário do Banco do Brasil e um estudioso da área financeira, "sempre gostei, é quase um hobby", o "acionista ativista" alega que os membros do conselho de administração Barbosa e Gerdau trabalham em instituições com relações comerciais com a Petrobrás, além de também representarem os controladores em outros cargos.

"Como vão atender a dois senhores? São ótimos empresários, só não podem representar os minoritários", defende Allegro, administrador de empresas, de 55 anos, que viu no último ano boa parte de suas economias derreterem com a queda das ações.

Barbosa e Gerdau são membros do conselho desde janeiro de 2003 e outubro de 2001, respectivamente. A Petrobrás destaca que foram eleitos e reeleitos pelos minoritários ordinaristas (Barbosa) e preferencialistas (Gerdau) em assembleia com abstenção da União.

"Não há conflito de interesse, simplesmente porque os dois conselheiros mencionados não foram eleitos pela Petrobrás, nem pelo seu acionista controlador que é a União Federal", informa a estatal em nota.
O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) diz que há conflito quando alguém não é independente em relação à matéria em discussão e pode influenciar ou tomar decisão motivada por interesses contrários à organização.

Mas um especialista em governança ressalva que é preciso provar que houve ação conflituosa: "A regra é ampla, como o próprio minoritário reconhece, não há ilegalidade. A realidade é que quase sempre o conselheiro, mesmo que independente, tem alguma ligação com a empresa, é assim aqui é no exterior", afirma.

Allegro alega que os conselheiros só são eleitos graças aos votos de fundos de pensão e outros acionistas minoritários da Petrobrás também controlados pelo governo. "A mim, minoritário pessoa física, eles não representam."

A CVM abriu em maio um processo para apurar a reclamação. Em abril, Allegro fundou em ata o Instituto Brasileiro de Ativismo Societário e Governança, para lhe blindar juridicamente na briga com a Petrobrás e empresas que desrespeitem os minoritários.

A indignação deste dono de restaurante vem da queda de valor da Petrobrás. "Não aguentei, vendi metade. Mas nem faço mais isso pelo dinheiro. Quero defender a Petrobrás e ajudar o País."

domingo, 28 de agosto de 2011

Análise semanal ativos Bovespa - Semana de 29/08 a 02/09/2011


IBOVESPA

TENDÊNCIA DE BAIXA. O IBOV se encontra em uma forte tendência de baixa. Formou um topo abaixo do anterior nos 55.000 pontos. O próximo fundo está nos 48.000 pontos, que é um importante suporte. O IBOV passa por um momento de indefinição no curto prazo, com possibilidade de uma correção mais forte dentro da tendência de baixa. Resistência: 58.000 pontos. Suporte: 48.000 pontos.
USIM5

TENDÊNCIA DE BAIXA. Ainda dentro do trade de VENDA que começou em R$ 17,30. Houve realização parcial nos R$ 16,00 (8% de lucro). O stop da posição remanescente está posicionado nos R$ 14,31, acima do topo anterior (resistência mais próxima). O ativo encontra-se em uma forte tendência de baixa.  Resistência: R$ 14,25. Suporte: R$ 11,00.

PETR4
TENDÊNCIA DE BAIXA. Dentro do trade de VENDA com entrada em R$ 25,93. Houve realização parcial ou total em R$ 24,00 (8% de lucro). O stop encontra-se nos R$ 23,56. O ativo encontra-se em um forte tendência de baixa. Ainda não há sinal de reversão desta tendência. O próximo suporte encontra-se no fundo de novembro de 2008 em R$ 14,69. Resistência: R$ 23,56. Suporte: R$ 14,69.

VALE5
TENDÊNCIA DE BAIXA. O ativo encontra-se em uma forte tendência de baixa. O próximo suporte está situado nos R$ 39,00, já sendo testado nas últimas quatro semanas. Se o ativo romper e fechar abaixo da mínima da semana passada, em R$ 37,27, o suporte nos R$ 39,00 estaria rompido e o próximo suporte a ser testado seria os R$ 36,00. Resistência: R$ 48,00. Suporte: R$ 39,00.
ITUB4

TENDÊNCIA DE BAIXASaiu da congestão que se encontrava desde o começo do ano. Rompeu os R$ 33,24 com candle de força (alta amplitude e volume). O ativo entrou em uma tendência clara e forte de baixa. Testando e rompendo importante suporte nos R$ 30,00, que passou a ser a resistência mais próxima. Suporte: R$ 25,00. Resistência: R$ 30,00.


BVMF3

TENDÊNCIA DE BAIXAPapel com topos e fundos descendentes. Rompeu importante suporte nos R$ 9,50. Esperar por um topo abaixo do anterior para entrar na VENDA. O ativo tem ainda muito espaço para cair, podendo ir buscar os R$ 5,17,  que é o próximo suporte. Resistência: R$ 10,50. Suporte: R$ 5,17.

Por problemas técnicos, não foi possível atualizar a tabela nesta semana, então segue a tabela da semana passada. Os trades em PETR4 e USIM5 continuam em aberto:

Análise feita por Gustavo Garcia

IMPORTANTE: As análises contidas não devem ser consideradas como recomendações de compra ou venda de ativos, tendo como principal objetivo o aprimoramento e difusão dos conhecimentos de Análise Técnica (AT). O leitor deve ter em mente que ele é o único responsável por suas decisões dentro do mercado, levando sempre em conta o risco inerente a este tipo de operação.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Regimes de Casamento - Entenda a Diferença!

Antes de poder Planejar sua Sucessão, é importante entender alguns conceitos, entre os quais estão os Regimes de Casamento existentes na Legislação Brasileira.
A escolha do regime é uma decisão muito importante (mas pouco discutida entre os casais) tanto para Sucessão (na ocasião do falecimento de um dos cônjuges) quanto para uma eventual  dissolução da união. Falar sobre esses temas parece ser tabu entre os amantes, mas pode evitar vários problemas.
Para ajudar os futuros casais a escolher o melhor regime de casamento, segue um breve resumo dos quatro (4) regimes incluídos no Novo Código Civil:
 1. Comunhão Parcial (ou Comunhão dos Aqüestos)
É o regime legal padrão (quando não é escolhido qualquer regime). A comunhão alcança os bens adquiridos durante o casamento e exclui os anteriormente detidos ou adquiridos durante o casamento mas que decorram de causa anterior ou alheia à união. (Aqüesto é o bem adquirido pelos cônjuges durante a união - casamento).
Alguns bens são chamados incomunicáveis e são excluídos da comunhão:
  • os doados ou herdados com cláusula de incomunicabilidade por um dos cônjuges;
  • os adquiridos com valores pertencentes a um dos cônjuges (i.e. provenientes da venda de bens incomunicáveis);
  • os de uso pessoal, livros e instrumentos de profissão;
  • os provenientes do trabalho pessoal de cada cônjuge. 
2. Comunhão Universal
Depende de pacto nupcial (escolha dos cônjuges). Todos os bens, presentes e futuros, adquiridos antes e depois do matrimônio, tornam-se comuns (exceto os incomunicáveis apresentados no item anterior). Cada cônjuge passa a ter fração ideal de 50% do patrimônio do casal. Como nesse regime não existe patrimônio pessoal, os cônjuges não podem formar sociedade (artigo 977 do código civil).
3. Separação de Bens
Depende de pacto nupcial (escolha dos cônjuges). Trata-se de regime em que não há comunicação entre os patrimônios de cada cônjuge. Todos os bens são incomunicáveis, inclusive os adquiridos durante o casamento. Em algumas situações, a própria lei impõe esse tipo de regime (i.e. Casamento de viúva que ainda não realizou inventário e Casamento de maior de 60 anos.)
4. Participação Final nos Aqüestos
 Depende de pacto nupcial (escolha dos cônjuges). Nesse regime não há comunicação de bens durante o casamento, mas apenas por ocasião da sua dissolução são divididos os bens comunicáveis. Diferencia-se da Comunhão Parcial por não exigir consentimento do cônjuge para atos cíveis durante o casamento. Na dissolução, os regimes são iguais.
Uma importante mudança introduzida pelo Novo Código Civil foi a possibilidade de alteração do regime de bens do casamento, mediante autorização judicial concedia a pedido de ambos os cônjuges, devidamente motivado.

Artigo escrito por Pedro Borges Neto, CFP.

Regimes de Casamento - Entenda a Diferença!

Antes de poder Planejar sua Sucessão, é importante entender alguns conceitos, entre os quais estão os Regimes de Casamento existentes na Legislação Brasileira.
A escolha do regime é uma decisão muito importante (mas pouco discutida entre os casais) tanto para Sucessão (na ocasião do falecimento de um dos cônjuges) quanto para uma eventual  dissolução da união. Falar sobre esses temas parece ser tabu entre os amantes, mas pode evitar vários problemas.
Para ajudar os futuros casais a escolher o melhor regime de casamento, segue um breve resumo dos quatro (4) regimes incluídos no Novo Código Civil:
 1. Comunhão Parcial (ou Comunhão dos Aqüestos)
É o regime legal padrão (quando não é escolhido qualquer regime). A comunhão alcança os bens adquiridos durante o casamento e exclui os anteriormente detidos ou adquiridos durante o casamento mas que decorram de causa anterior ou alheia à união. (Aqüesto é o bem adquirido pelos cônjuges durante a união - casamento).
Alguns bens são chamados incomunicáveis e são excluídos da comunhão:
  • os doados ou herdados com cláusula de incomunicabilidade por um dos cônjuges;

  • os adquiridos com valores pertencentes a um dos cônjuges (i.e. provenientes da venda de bens incomunicáveis);

  • os de uso pessoal, livros e instrumentos de profissão;

  • os provenientes do trabalho pessoal de cada cônjuge. 

2. Comunhão Universal
Depende de pacto nupcial (escolha dos cônjuges). Todos os bens, presentes e futuros, adquiridos antes e depois do matrimônio, tornam-se comuns (exceto os incomunicáveis apresentados no item anterior). Cada cônjuge passa a ter fração ideal de 50% do patrimônio do casal. Como nesse regime não existe patrimônio pessoal, os cônjuges não podem formar sociedade (artigo 977 do código civil).
3. Separação de Bens
Depende de pacto nupcial (escolha dos cônjuges). Trata-se de regime em que não há comunicação entre os patrimônios de cada cônjuge. Todos os bens são incomunicáveis, inclusive os adquiridos durante o casamento. Em algumas situações, a própria lei impõe esse tipo de regime (i.e. Casamento de viúva que ainda não realizou inventário e Casamento de maior de 60 anos.)
4. Participação Final nos Aqüestos
 Depende de pacto nupcial (escolha dos cônjuges). Nesse regime não há comunicação de bens durante o casamento, mas apenas por ocasião da sua dissolução são divididos os bens comunicáveis. Diferencia-se da Comunhão Parcial por não exigir consentimento do cônjuge para atos cíveis durante o casamento. Na dissolução, os regimes são iguais.
Uma importante mudança introduzida pelo Novo Código Civil foi a possibilidade de alteração do regime de bens do casamento, mediante autorização judicial concedia a pedido de ambos os cônjuges, devidamente motivado.

Artigo escrito por Pedro Borges Neto, CFP.

domingo, 21 de agosto de 2011

Análise semanal ativos bovespa - 22/08 a 26/08/2011

IBOVESPA

TENDÊNCIA DE BAIXA. O IBOV se encontra em uma forte tendência de baixa. Formou um topo abaixo do anterior nos 55.000 pontos. O próximo fundo está nos 48.000 pontos, que é um importante suporte. Caso este suporte seja testado e rompido, a tendência de baixa ganharia ainda mais força. Se o IBOV formar um fundo acima ou no mesmo nível dos 48.000 pontos, poderá formar uma correção mais longa na tendência de baixa. Resistência: 58.000 pontos. Suporte: 48.000 pontos.
USIM5

TENDÊNCIA DE BAIXA. Ainda dentro do trade de VENDA que começou em R$ 17,30. Houve realização parcial nos R$ 16,00 (8% de lucro). O stop da posição remanescente está posicionado nos R$ 14,31, acima do topo anterior (resistência mais próxima). USIM5 quase atingiu o stop na semana passada, mas respeitou a resistência em R$ 14,25 e voltou a cair dentro de uma tendência de baixa.  Resistência: R$ 14,25. Suporte: R$ 11,00.

PETR4
TENDÊNCIA DE BAIXA. Dentro do trade de VENDA com entrada em R$ 25,93. Houve realização parcial ou total em R$ 24,00 (8% de lucro). O stop encontra-se nos R$ 23,56. O ativo encontra-se em um forte tendência de baixa. Ainda não há sinal de reversão desta tendência. O próximo suporte encontra-se no fundo de novembro de 2008 em R$ 14,69. Resistência: R$ 23,56. Suporte: R$ 14,69.

VALE5
TENDÊNCIA DE BAIXA. O ativo encontra-se em uma forte tendência de baixa. O próximo suporte está situado nos R$ 39,00, já sendo testado nas últimas três semanas. Se o ativo romper e fechar abaixo da mínima da semana passada, em R$ 37,31, o suporte nos R$ 39,00 estaria rompido e o próximo suporte a ser testado seria os R$ 36,00. Resistência: R$ 48,00. Suporte: R$ 39,00.
ITUB4

TENDÊNCIA DE BAIXASaiu da congestão que se encontrava desde o começo do ano. Rompeu os R$ 33,24 com candle de força (alta amplitude e volume). O ativo entrou em uma tendência clara e forte de baixa. Testando e rompendo importante suporte nos R$ 30,00, que passou a ser a resistência mais próxima. Suporte: R$ 25,00. Resistência: R$ 30,00.


BVMF3

TENDÊNCIA DE BAIXAPapel com topos e fundos descendentes. Rompeu importante suporte nos R$ 9,50. Esperar por um topo abaixo do anterior para entrar na VENDA. O ativo tem ainda muito espaço para cair, podendo ir buscar os R$ 5,17,  que é o próximo suporte. Resistência: R$ 10,50. Suporte: R$ 5,17.

Segue atualização de nossa planilha. Os trades em PETR4 e USIM5 continuam em aberto:

Análise feita por Gustavo Garcia

IMPORTANTE: As análises contidas não devem ser consideradas como recomendações de compra ou venda de ativos, tendo como principal objetivo o aprimoramento e difusão dos conhecimentos de Análise Técnica (AT). O leitor deve ter em mente que ele é o único responsável por suas decisões dentro do mercado, levando sempre em conta o risco inerente a este tipo de operação.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

É seguro aplicar em CDB de banco pequeno?

Muita gente tem investido em Certificados de Depósitos Bancários (CDB) de bancos pequenos e médios, pois, os mesmos tem oferecido taxas mais atrativas que os grandes bancos. Isso é seguro? Antes de responder, vamos relembrar um pouquinho da história do Sistema Financeiro Nacional (SFN).

As quebras de bancos ocorridas na décadas de 90 e 2000 traumatizaram muitos depositantes brasileiros. Até hoje são amargas as lembranças de ex-correntistas de bancos tais como o Nacional, Econômico, Santos, que foram liquidados ou ainda operam sob intervenção do Banco Central do Brasil (BCB).
Para recuperar a credibilidade do Sistema Financeiro Nacional, em agosto de 1995, o Conselho Monetário Nacional (CMN), autoriza a "constituição de entidade privada, sem fins lucrativos, destinada a administrar mecanismos de proteção a titulares de créditos contra instituições financeiras". No mesmo ano, em novembro, as próprias instituições financeiras criam o Fundo Garantidor de Crédito (FGC), estabelecendo o sistema de garantia de depósitos no Brasil.

O FGC garante créditos contra instituições financeiras a ele associadas, nas hipóteses de a) intervenção, liquidação extrajudicial ou falência; b) reconhecimento, pelo BCB, do estado de insolvência; e c)
ocorrência de situações especiais, mediante acordo entre o BCB e o FGC.

Na prática, o FGC garante até R$ 70 mil, por pessoa física, no caso de intervenção ou liquidação da instituição financeira, nos seguintes produtos:

  1. depósitos à vista;

  2. depósitos de poupança;

  3. depósitos a prazo (tal como o CDB);

  4. depósitos em contas transitórias;

  5. letras de câmbio;

  6. letras imobiliárias;

  7. letras hipotecárias;

  8. letras de crédito imobiliário.

Cabe destacar que a garantia é por CPF e não por produto.

Voltando à pergunta do início do artigo, se você quiser apostar em CDB de bancos menores, mas não está totalmente confiante na solidez da instituição, aplique no máximo R$ 70 mil, pois o FGC garante.

Mas antes de aplicar em CDB, é recomendável avaliar outras modalidades de investimento em renda fixa. O artigo Fundo DI x CDB x Poupança x Tesouro Direto é um bom ponto de partida.

Artigo escrito por Flávio Girão Guimarães.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

FUNCINE: o melhor investimento em 2011? (Atualizado)



Num país em que aproximadamente 40% do PIB é arrecadado em impostos, utilizar os benefícios tributários oferecidos pelo governo deixa de ser um benefício para ser uma obrigação. Vamos falar sobre vários desses incentivos fiscais que nos ajudam a domar o Leão do IR, mas neste momento, vamos focar no FUNCINE - Fundo de Investimento em Cinema, que foi tratado de forma detalhada em uma matérias da Exame.com - João Sandrini.

O FUNCINE é muito mais que um benefício tributário como tantos outros incentivos ao esporte e à cultura, pois consiste numa modalidade de investimento cuja origem dos recursos é o imposto de renda devido. Neste produto, uma pessoa física pode pegar 6% do IR devido (para empresas o limite é 3%) e colocar num Fundo de Investimento em Cinema e este valor será totalmente deduzido do seu imposto a pagar. Assim, além de receber integralmente seu investimento como redução do imposto à pagar ou aumento da restituição a receber, o cidadão ainda participa como sócio dos investimentos feitos pelo FUNCINE. Já imaginou ser sócio do próximo sucesso do cinema nacional? e participar dos resultados da bilheteria das salas de cinema? (sim o fundo também pode fazer investimentos imobiliários em salas de projeção de cinema)


Esta modalidade ficou muito tempo restrita à grandes empresas (tributadas pelo lucro real) e pessoas com renda tributável muito elevada, pois para os maiores fundos - Lacan, Rio Bravo e Fatoros valores mínimos de aplicação de R$ 5 mil exigiam uma renda de mais de R$ 350 mil por ano para usar todo o benefício. Contudo, foi lançado no mercado pelo BRB - Banco de Brasília um FUNCINE direcionado para pequenos investidores, em que a aplicação mínima á de R$ 100 o que permite à todas as pessoas que fazem declaração de IR usufruir desse benefício fiscal. Esse fundo estará aberto para captação até jun/2011, assim, quem quiser utilizar esse benefício deve se planejar e não deixar para a última hora.


Atualização (Ago/2011): A área de Relacionamento do BRB informou que o FUNCINE administrado por eles recebeu autorização da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) para prorrogar o seu prazo de captação por 1 (um) ano, até jun/2012. Assim, quem quiser usufruir desse benefício fiscal, tem mais tempo para se planejar e mais um exercício fiscal (podem ser feitos investimentos em 2011 e 2012), gerando benefício tributário nas Declarações de Imposto de Renda de 2012 e 2013.

Vejam o Exemplo

José recebeu o total de R$ 120.000,00 de rendimentos tributáveis no ano de 2010, ele possui um filho que estuda no colégio ABC e gasta R$ 12.000,00/ ano com sua mensalidade. Foi recolhido o total de R$ 13.200,00 para o INSS. Seu plano de saúde é completo e cobre todas as suas despesas médicas no ano, custando ao bolso do José R$ 6.000,00/ano. Como José poderia se beneficiar do FUNCINE?

José resolveu simular o quanto valeria a pena para ele aplicar no FUNCINE e obter o excelente benefício fiscal concedido pelo governo. Ele chegou a seguinte conclusão:



Verifique que o José se beneficiou, integralmente, dos R$ 1.087,85 aplicados no FUNCINE. Se pensarmos em termos de rendimento, o governo garantiu um rendimento de 100% do valor aplicado em um ano, sem contar com os rendimentos do próprio fundo. Qual investimento gera um rendimento de 100% ao ano?

Faça como o José e simule qual seria o valor ideal a ser aplicado no FUNCINE no site da Receita Federal.

https://www.receita.fazenda.gov.br/Aplicacoes/ATRJO/Simulador/simulador.asp?tipoSimulador=A

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Conta corrente sem tarifas

Processo de Escolha de um Produto de Previdência

NOTA (01/03/2011): O FUNCINE é um fundo de investimento fechado, que no caso do BRB possui um prazo de funcionamento de 10 anos. A liquidez de suas cotas tende a ser reduzida. Este tipo de investimento deve ser visto como uma poupança de longo prazo. Como funcionaria esta poupança? Por que valeria a pena?

Se um sujeito aporta neste ano um valor R$ 1.000 - correspondente a 6% do valor do seu imposto devido - no próximo ano ele terá R$ 2.000 (R$ 1.000 aplicados no FUNCINE e R$ 1.000 recebidos de restituição) + rendimentos do FUNCINE em 2012. Se o valor da restituição de 2012 for aportada em outro FUNCINE, em 2013 o sujeito teria R$ 3.000 (R$ 2.000 aplicados no FUNCINE e R$ 1.000 de restituição) + rendimento de dois anos no FUNCINE. Se isso for feito todo ano, ao longo de 10 anos, teremos R$ 10.000 + rendimentos de 10 anos. Se os redimentos de 10 anos forem o suficiente para cobrir a inflação, teríamos R$ 10.000 a valores de hoje, tendo desembolsado efetivamente apenas R$ 1.000.


FUNCINE: o melhor investimento em 2011? (Atualizado)



Num país em que aproximadamente 40% do PIB é arrecadado em impostos, utilizar os benefícios tributários oferecidos pelo governo deixa de ser um benefício para ser uma obrigação. Vamos falar sobre vários desses incentivos fiscais que nos ajudam a domar o Leão do IR, mas neste momento, vamos focar no FUNCINE - Fundo de Investimento em Cinema, que foi tratado de forma detalhada em uma matérias da Exame.com - João Sandrini.

O FUNCINE é muito mais que um benefício tributário como tantos outros incentivos ao esporte e à cultura, pois consiste numa modalidade de investimento cuja origem dos recursos é o imposto de renda devido. Neste produto, uma pessoa física pode pegar 6% do IR devido (para empresas o limite é 3%) e colocar num Fundo de Investimento em Cinema e este valor será totalmente deduzido do seu imposto a pagar. Assim, além de receber integralmente seu investimento como redução do imposto à pagar ou aumento da restituição a receber, o cidadão ainda participa como sócio dos investimentos feitos pelo FUNCINE. Já imaginou ser sócio do próximo sucesso do cinema nacional? e participar dos resultados da bilheteria das salas de cinema? (sim o fundo também pode fazer investimentos imobiliários em salas de projeção de cinema)


Esta modalidade ficou muito tempo restrita à grandes empresas (tributadas pelo lucro real) e pessoas com renda tributável muito elevada, pois para os maiores fundos - Lacan, Rio Bravo e Fatoros valores mínimos de aplicação de R$ 5 mil exigiam uma renda de mais de R$ 350 mil por ano para usar todo o benefício. Contudo, foi lançado no mercado pelo BRB - Banco de Brasília um FUNCINE direcionado para pequenos investidores, em que a aplicação mínima á de R$ 100 o que permite à todas as pessoas que fazem declaração completa de IR usufruir desse benefício fiscal. Esse fundo estará aberto para captação até jun/2011, assim, quem quiser utilizar esse benefício deve se planejar e não deixar para a última hora.


Atualização (Ago/2011): A área de Relacionamento do BRB informou que o FUNCINE administrado por eles recebeu autorização da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) para prorrogar o seu prazo de captação por 1 (um) ano, até jun/2012. Assim, quem quiser usufruir desse benefício fiscal, tem mais tempo para se planejar e mais um exercício fiscal (podem ser feitos investimentos em 2011 e 2012), gerando benefício tributário nas Declarações de Imposto de Renda de 2012 e 2013.

Vejam o Exemplo

José recebeu o total de R$ 120.000,00 de rendimentos tributáveis no ano de 2010, ele possui um filho que estuda no colégio ABC e gasta R$ 12.000,00/ ano com sua mensalidade. Foi recolhido o total de R$ 13.200,00 para o INSS. Seu plano de saúde é completo e cobre todas as suas despesas médicas no ano, custando ao bolso do José R$ 6.000,00/ano. Como José poderia se beneficiar do FUNCINE?

José resolveu simular o quanto valeria a pena para ele aplicar no FUNCINE e obter o excelente benefício fiscal concedido pelo governo. Ele chegou a seguinte conclusão:



Verifique que o José se beneficiou, integralmente, dos R$ 1.087,85 aplicados no FUNCINE. Se pensarmos em termos de rendimento, o governo garantiu um rendimento de 100% do valor aplicado em um ano, sem contar com os rendimentos do próprio fundo. Qual investimento gera um rendimento de 100% ao ano?

Faça como o José e simule qual seria o valor ideal a ser aplicado no FUNCINE no site da Receita Federal.

https://www.receita.fazenda.gov.br/Aplicacoes/ATRJO/Simulador/simulador.asp?tipoSimulador=A

IMPORTANTE: este benefício somente está disponível para quem preenche a declaração completa de imposto de renda.

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NOTA (01/03/2011): O FUNCINE é um fundo de investimento fechado, que no caso do BRB possui um prazo de funcionamento de 10 anos. A liquidez de suas cotas tende a ser reduzida. Este tipo de investimento deve ser visto como uma poupança de longo prazo. Como funcionaria esta poupança? Por que valeria a pena?

Se um sujeito aporta neste ano um valor R$ 1.000 - correspondente a 6% do valor do seu imposto devido - no próximo ano ele terá R$ 2.000 (R$ 1.000 aplicados no FUNCINE e R$ 1.000 recebidos de restituição) + rendimentos do FUNCINE em 2012. Se o valor da restituição de 2012 for aportada em outro FUNCINE, em 2013 o sujeito teria R$ 3.000 (R$ 2.000 aplicados no FUNCINE e R$ 1.000 de restituição) + rendimento de dois anos no FUNCINE. Se isso for feito todo ano, ao longo de 10 anos, teremos R$ 10.000 + rendimentos de 10 anos. Se os redimentos de 10 anos forem o suficiente para cobrir a inflação, teríamos R$ 10.000 a valores de hoje, tendo desembolsado efetivamente apenas R$ 1.000.


domingo, 14 de agosto de 2011

Reajuste de aluguel – agosto de 2011


A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o IGP-M de julho de 2011 (-0,12%). Com esse resultado, o IGP-M acumula alta de 8,35 % nos últimos doze meses.

Por se tratar do principal índice utilizado no reajuste do aluguel, o ABC do Dinheiro mantém na página Calculadoras uma ferramenta para auxiliar no cálculo do reajuste do seu aluguel, caso você tenha um contrato com vencimento em julho de 2011. Aproveite!

Reajuste de aluguel – agosto de 2011


A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o IGP-M de julho de 2011 (-0,12%). Com esse resultado, o IGP-M acumula alta de 8,35 % nos últimos doze meses.

Por se tratar do principal índice utilizado no reajuste do aluguel, o ABC do Dinheiro mantém na página Calculadoras uma ferramenta para auxiliar no cálculo do reajuste do seu aluguel, caso você tenha um contrato com vencimento em julho de 2011. Aproveite!

Análise semanal ativos Bovespa - 15/08 a 19/08/2011

IBOVESPA

TENDÊNCIA DE BAIXA. O IBOV rompeu um importante suporte nos 58.000 pontos com um candle de força e entrou em uma tendência mais forte de baixa. Conforme previsto na semana passada, o IBOV testou e respeitou os 48.000 pontos, que é o próximo suporte. Resistência: 58.000 pontos. Suporte: 48.000 pontos.

A tendência do IBOV é de baixa. Evite a tentação de comprar o que está "barato", já que "barato" e "caro" são conceitos relativos no tempo e espaço. O que está "barato" hoje pode estar "caro" amanhã. Espere sinais claros de alta para só então entrar na compra novamente. Por enquanto, a subida da semana passada é interpretada como uma correção dentro de uma tendência de baixa. A maneira mais rápida de se perder dinheiro no mercado é tentar advinhar os topos e fundos.
USIM5

TENDÊNCIA DE BAIXA. Ainda dentro do trade de VENDA que começou em R$ 17,30. Houve realização parcial nos R$ 16,00 (8% de lucro). O stop da posição remanescente pode encontra-se nos R$ 14,31, acima do topo anterior (resistência mais próxima). Testa e respeita suporte nos R$ 11,00.  Resistência: R$ 14,25. Suporte: R$ 11,00.

PETR4
TENDÊNCIA DE BAIXA. Dentro do trade de VENDA com entrada em R$ 25,93. Houve realização parcial ou total em R$ 24,00 (8% de lucro). O stop encontra-se nos R$ 23,56, um pouco acima da máxima da barra da semana retrasada, que rompeu importante suporte nos 23,30, entrando em uma tendência de baixa mais forte. O próximo suporte encontra-se no fundo de novembro de 2008 em R$ 14,69. Resistência: R$ 23,56. Suporte: R$ 14,69.

VALE5
TENDÊNCIA DE BAIXA. O ativo retoma a tendência de baixa com um candle de força, perdendo de uma vez os dois últimos fundos anteriores. O próximo suporte encontra-se nos R$ 39,00, já sendo testado nasa últimas duas semanas. Se romper este suporte, o próximo suporte estaria nos R$ 36,00. Resistência: R$ 48,00. Suporte: R$ 39,00.


ITUB4

TENDÊNCIA DE BAIXASaiu da congestão que se encontrava desde o começo do ano. Rompeu os R$ 33,24 com candle de força (alta amplitude e volume). O ativo entrou em uma tendência clara de baixa. Testando e rompendo importante suporte nos R$ 30,00, que passou a ser a resistência mais próxima. Suporte: R$ 25,00. Resistência: R$ 30,00.


BVMF3

TENDÊNCIA DE BAIXAPapel com topos e fundos descendentes. Rompeu importante suporte nos R$ 9,50. Esperar por um topo abaixo do anterior para entrar na VENDA. Resistência: R$ 10,50. Suporte: R$ 5,17.

Segue atualização de nossa planilha. Os trades em PETR4 e USIM5 continuam em aberto:

Análise feita por Gustavo Garcia

IMPORTANTE: As análises contidas não devem ser consideradas como recomendações de compra ou venda de ativos, tendo como principal objetivo o aprimoramento e difusão dos conhecimentos de Análise Técnica (AT). O leitor deve ter em mente que ele é o único responsável por suas decisões dentro do mercado, levando sempre em conta o risco inerente a este tipo de operação.