quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Programa Educação Financeira - 1ª temporada - episódio 2

O programa Educação Financeira é exibido aos sábados pela TV Cultura (São Paulo) desde 2008. Trata-se de uma iniciativa conjunta da BM&FBOVESPA e da própria TV Cultura, voltada à popularização dos conceitos de economia, finanças pessoais e tipos de investimento.


Para quem não mora em São Paulo, ou não é assinante de TV a cabo que transmite o conteúdo da TV Cultura, é possível assistir aos programas diretamente na internet, através do site http://www.tveducacaofinanceira.com.br. Para facilitar a vida de nossos leitores, iremos retransmitir todos os programas, desde a primeira temporada, pois trata-se de excelente oportunidade de aprender um pouco mais sobre economia e finanças pessoais, através de um excelente produto com conteúdo didático, de linguagem fácil e enfoque bem humorado.

O segundo episódio da primeira temporada do programa Educação Financeira, exibido em 15 de agosto de 2008, foi dedicado à história dos bancos e da moeda bancária. Vai conhecer também um dos papeis que os bancos têm de circular o dinheiro na economia, e como eles são responsáveis pelo chamado "efeito multiplicador da moeda" A duração  é de 12 minutos.



Atenção: o conteúdo deste programa não representa a opinião do ABC do Dinheiro, da BM&FBOVESPA ou da TV Cultura, nem deve ser interpretado como recomendação de investimento ou compra ou venda de ativos.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Revista da Nova Bolsa: Alta Volatilidade, Tensão e Atenção no Mercado de Ações

Revista da Nova Bolsa nº 11 2011
Caros leitores. Abaixo apresentamos um texto publicado na “Revista da Nova Bolsa: uma publicação da Bm&fBovespa”. Trata-se de um texto longo, mas bastante oportuno neste momento de grandes oscilações do mercado financeiro (bolsa de valores, moedas, juros etc.). Respirem fundo. Boa leitura.

Alta Volatilidade, Tensão e Atenção no Mercado de Ações

Em fases de alta volatilidade, o investidor deve seguir os conselhos dos maiores aplicadores em ações do mundo, estudando o mercado a fundo e, sobretudo, atuando com base na sua estratégia de longo prazo

Por: Fabio Gallo Garcia*

A Bolsa está barata! O momento de entrar é agora! Compre que vale a pena! São três frases curtas e prontas para consumo. Como resistir?

Mas aí é que mora o perigo! Porque quanto maior a volatilidade do mercado, maior deve ser a atenção
no estabelecimento de sua estratégia.

Investir nos mercados em períodos de alta volatilidade exige um grau de conhecimento e dedicação maior que em outros momentos. Afinal, maior volatilidade significa maior grau de risco. Por isso que se diz que esses períodos são para profissionais da área de mercado de capitais.

De maneira geral, admitimos que a volatilidade é a amplitude de mudança do preço no tempo. Em outros termos, uma grande alteração de preço em curto período de tempo é considerada “alta volatilidade”.

Isso significa, também, grande potencial de retorno, pois os preços podem subir substancialmente. De maneira mais simples, podemos dizer que quando os investidores estão nervosos, alterando as suas posições em alta velocidade, temos um mercado com alta volatilidade. Os investidores estão incertos quanto à direção futura do mercado de ações e/ou sobre a economia como um todo e alteram suas posições com base em qualquer nova notícia. Na sua raiz, está a eficiência informacional do mercado.

A assimetria de informações somada a aspectos comportamentais, como exemplos aversão à perda, autoconfiança excessiva, otimismo, reação às novidades do mercado, efeito ancoragem, efeito disjunção, ilusão monetária, contabilidade mental, entre outros, podem trazer um resultado devastador para o investidor e para o mercado.

Aplicar em ambiente de alta volatilidade significa que estamos buscando uma recompensa, e essa palavra é muito adequada justamente pelo fato de estarmos correndo alto grau de risco, assim queremos um retorno que seja uma compensação pela grande exposição à perda. Nessa hora, podemos cometer as maiores bobagens, como comprar na alta e vender na baixa, sair da posição quando os preços já estão no fundo do poço e, pior, voltarmos para a posição de alta quando os preços estão prestes a cair novamente.

Quando o ambiente dos mercados é de alta volatilidade, podemos segmentar, de maneira simples e extremada, os investidores em dois tipos: aqueles que podemos denominar de investidores médios, que são pessoas sem grandes conhecimentos sobre investimentos e não têm tempo para se dedicar às análises sobre empresas e mercados; e os investidores, profissionais ou não, que possuem profundos conhecimentos de mercado e tempo para se dedicar às operações.

Este último tipo de investidor, dada a sua habilidade, tem mostrado mudança de atitude. Notícias dos grandes periódicos dão conta que as operações Day Trade têm crescido substancialmente, dados apontam crescimento de 15% neste ano, comparativamente a 2010. Casos de sucesso de investidores com esse perfil de atuação são citados, sendo apresentados ganhos de 20% em apenas dois dias. Os casos de fracasso não aparecem facilmente, mas ocorrem.

Investidor com esse perfil é denominado especulador. Antes de tudo, é um investidor que gosta de risco. Podemos apelidá-lo de James Bond, porque, a exemplo do personagem do cinema, ele tem de ser frio, calculista, que decide de maneira rápida e certeira. Mas, a despeito desse apetite ao risco, investir dessa maneira requer conhecimento de mercado, muita disciplina, tempo disponível e timing.

O especulador precisa de conhecimento técnico, saber observar os acontecimentos de mercado para poder tomar decisões acertadas; necessita de disciplina porque isso exige organização, ordem, sistematização. O tempo é fator importante porque dele é exigido ler muito, realizar análises, buscar informações de mercado. Timing é o senso de agir no momento certo e isso somente se ganha com a experiência. Claro que tecnologia é algo essencial.

Quem opera no mercado com esse perfil não dá muita atenção para a análise fundamentalista, sua atuação é baseada em notícias de mercado e análise técnica, os gráficos são suas fontes inspiradoras.

Quanto aos investidores médios, o grande erro que muitos podem cometer é o de serem influenciados pelas flutuações de preços e abandonarem as suas estratégias de longo prazo. Se bem que muitos investidores com esse perfil, principalmente devido à falta de conhecimento, acabam não tendo estratégia alguma para seus investimentos. A maioria sequer mantém uma carteira diversificada. Adoram dicas de bastidor e alteram suas posições com base em qualquer notícia. A chance de incorrerem em perdas é muito grande.

O prejuízo trazido por esse tipo de procedimento não é somente do investidor, mas de todo o mercado de capitais. Pois, uma vez o investidor tendo passado pela experiência de perdas substanciais, as probabilidades de ele voltar a investir em renda variável são pequenas ou, no mínimo, irá demorar muito para retornar. Alguns dados de mercado podem sustentar essa afirmação. Uma das grandes aspirações dos agentes do mercado de capitais foi a de incentivar as pessoas físicas na direção de geração de poupança de longo prazo por meio de sua participação na Bolsa. No ano de 2000, as pessoas físicas eram responsáveis por 19% do total de operações. Em agosto de 2010 esse porcentual atingiu 27% e hoje sua participação está na faixa de 22%.

No entanto, uma abordagem muita adequada e diferenciada para esse perfil de investidor deveria ser a filosofia de investimentos conhecida como “Investimento de Valor”, que tem uma perspectiva de longo prazo. Essa abordagem possui duas características que a definem e distinguem de outras filosofias de investimentos: disciplina e paciência. Algumas vezes, é descrita de maneira superficial, pois usualmente o investidor de valor coloca seu dinheiro em títulos que não são populares ou não são amplamente acompanhados pelos outros agentes de mercado.

O conceito de “investimento de valor” lida fortemente com o de “valor intrínseco”, “margem de segurança” e “análise fundamental”. Com bases neles, constrói-se sua estrutura de análise e políticas de investimentos. Esses conceitos são tratados em literatura clássica, em estudo dos economistas Benjamin Graham e David Dodd publicados em 1934, e têm como um de seus mais entusiastas o megainvestidor Warren Buffett.

Alguns dos ditos de Warren Buffett valem a pena serem colocados para apresentar sua filosofia de investimentos; comecemos pelas suas duas regras básicas:
  • Regra 1: nunca perca dinheiro;
  • Regra 2: nunca esqueça a regra 1.
Outras duas frases mostram bem o seu pensamento: “Dou grande importância à certeza. Toda a noção de fator de risco não faz o menor sentido para mim. Não se faz negócio quando o risco é significativo. Mas não é arriscado comprar títulos por uma fração do seu valor real.” e “O risco está em não saber o que você está fazendo.”

Independentemente de qualquer outra coisa, o investidor médio deve mirar no longo prazo e entender que é essencial a estruturação de uma estratégia de investimentos. Outro erro muito comum cometido por esse tipo de agente é que ele leva algumas máximas de finanças ao pé da letra. Exemplo é aquela que diz que sempre devemos realizar o prejuízo, esquecendo que isso é algo feito dentro de uma estratégia. Não podemos confundir prejuízo econômico com prejuízo financeiro. Somente o segundo é que sentimos no bolso e é irrecuperável.

Algumas dicas são importantes para as pessoas lembrarem na hora do investimento:
  • Prepare seu orçamento familiar.
  • Adquira conhecimentos sobre o mercado.
  • Investigue. Não jogue o seu dinheiro no escuro.
  • Desconfie de dicas muito fáceis.
  • Desconfie de altas muito rápidas.
  • Treine antes de entrar no mercado real.
  • Comece aplicando pouco dinheiro.
  • No mercado de ações, seja um investidor 24 horas.
  • Não se apaixone pelo seu investimento.
  • Tenha paciência.
  • Evite a opinião da massa.
  • Não mantenha posições perdedoras.
  • Cuidado com o tipo de ordem que você dá ao seu corretor.
  • Estipule um patamar máximo de perda.
Lembre-se que a etimologia da palavra volátil tem como um dos seus significados a propriedade de certas substâncias sólidas ou líquidas de se transformar em vapor.

Assim, cuidado para não transformar o seu dinheiro em vapor.

Prudência é uma palavra que sempre deve ser considerada por todos. Assim, como um alerta final, recorro a mais uma das frases de Warren Buffett: “Não temos a menor ideia de quanto tempo as altas vão durar nem sabemos o que mudará as atitudes do governo, dos emprestadores e dos compradores que as alimentam. Sabemos apenas que, quanto menor a prudência alheia na condução de seus assuntos, maior deve ser a nossa.”

*FABIO GALLO É PROFESSOR DE FINANÇAS DA PUC-SP E FGV-EAESP, RESPONSÁVEL PELA COLUNA “SEU DINHEIRO” NO JORNAL O ESTADO DE S. PAULO E RÁDIO ESTADÃO ESPN.

Revista da Nova Bolsa: Alta Volatilidade, Tensão e Atenção no Mercado de Ações

Revista da Nova Bolsa nº 11 2011
Caros leitores. Abaixo apresentamos um texto publicado na “Revista da Nova Bolsa: uma publicação da Bm&fBovespa”. Trata-se de um texto longo, mas bastante oportuno neste momento de grandes oscilações do mercado financeiro (bolsa de valores, moedas, juros etc.). Respirem fundo. Boa leitura.

Alta Volatilidade, Tensão e Atenção no Mercado de Ações

Em fases de alta volatilidade, o investidor deve seguir os conselhos dos maiores aplicadores em ações do mundo, estudando o mercado a fundo e, sobretudo, atuando com base na sua estratégia de longo prazo

Por: Fabio Gallo Garcia*

A Bolsa está barata! O momento de entrar é agora! Compre que vale a pena! São três frases curtas e prontas para consumo. Como resistir?

Mas aí é que mora o perigo! Porque quanto maior a volatilidade do mercado, maior deve ser a atenção
no estabelecimento de sua estratégia.

Investir nos mercados em períodos de alta volatilidade exige um grau de conhecimento e dedicação maior que em outros momentos. Afinal, maior volatilidade significa maior grau de risco. Por isso que se diz que esses períodos são para profissionais da área de mercado de capitais.

De maneira geral, admitimos que a volatilidade é a amplitude de mudança do preço no tempo. Em outros termos, uma grande alteração de preço em curto período de tempo é considerada “alta volatilidade”.

Isso significa, também, grande potencial de retorno, pois os preços podem subir substancialmente. De maneira mais simples, podemos dizer que quando os investidores estão nervosos, alterando as suas posições em alta velocidade, temos um mercado com alta volatilidade. Os investidores estão incertos quanto à direção futura do mercado de ações e/ou sobre a economia como um todo e alteram suas posições com base em qualquer nova notícia. Na sua raiz, está a eficiência informacional do mercado.

A assimetria de informações somada a aspectos comportamentais, como exemplos aversão à perda, autoconfiança excessiva, otimismo, reação às novidades do mercado, efeito ancoragem, efeito disjunção, ilusão monetária, contabilidade mental, entre outros, podem trazer um resultado devastador para o investidor e para o mercado.

Aplicar em ambiente de alta volatilidade significa que estamos buscando uma recompensa, e essa palavra é muito adequada justamente pelo fato de estarmos correndo alto grau de risco, assim queremos um retorno que seja uma compensação pela grande exposição à perda. Nessa hora, podemos cometer as maiores bobagens, como comprar na alta e vender na baixa, sair da posição quando os preços já estão no fundo do poço e, pior, voltarmos para a posição de alta quando os preços estão prestes a cair novamente.

Quando o ambiente dos mercados é de alta volatilidade, podemos segmentar, de maneira simples e extremada, os investidores em dois tipos: aqueles que podemos denominar de investidores médios, que são pessoas sem grandes conhecimentos sobre investimentos e não têm tempo para se dedicar às análises sobre empresas e mercados; e os investidores, profissionais ou não, que possuem profundos conhecimentos de mercado e tempo para se dedicar às operações.

Este último tipo de investidor, dada a sua habilidade, tem mostrado mudança de atitude. Notícias dos grandes periódicos dão conta que as operações Day Trade têm crescido substancialmente, dados apontam crescimento de 15% neste ano, comparativamente a 2010. Casos de sucesso de investidores com esse perfil de atuação são citados, sendo apresentados ganhos de 20% em apenas dois dias. Os casos de fracasso não aparecem facilmente, mas ocorrem.

Investidor com esse perfil é denominado especulador. Antes de tudo, é um investidor que gosta de risco. Podemos apelidá-lo de James Bond, porque, a exemplo do personagem do cinema, ele tem de ser frio, calculista, que decide de maneira rápida e certeira. Mas, a despeito desse apetite ao risco, investir dessa maneira requer conhecimento de mercado, muita disciplina, tempo disponível e timing.

O especulador precisa de conhecimento técnico, saber observar os acontecimentos de mercado para poder tomar decisões acertadas; necessita de disciplina porque isso exige organização, ordem, sistematização. O tempo é fator importante porque dele é exigido ler muito, realizar análises, buscar informações de mercado. Timing é o senso de agir no momento certo e isso somente se ganha com a experiência. Claro que tecnologia é algo essencial.

Quem opera no mercado com esse perfil não dá muita atenção para a análise fundamentalista, sua atuação é baseada em notícias de mercado e análise técnica, os gráficos são suas fontes inspiradoras.

Quanto aos investidores médios, o grande erro que muitos podem cometer é o de serem influenciados pelas flutuações de preços e abandonarem as suas estratégias de longo prazo. Se bem que muitos investidores com esse perfil, principalmente devido à falta de conhecimento, acabam não tendo estratégia alguma para seus investimentos. A maioria sequer mantém uma carteira diversificada. Adoram dicas de bastidor e alteram suas posições com base em qualquer notícia. A chance de incorrerem em perdas é muito grande.

O prejuízo trazido por esse tipo de procedimento não é somente do investidor, mas de todo o mercado de capitais. Pois, uma vez o investidor tendo passado pela experiência de perdas substanciais, as probabilidades de ele voltar a investir em renda variável são pequenas ou, no mínimo, irá demorar muito para retornar. Alguns dados de mercado podem sustentar essa afirmação. Uma das grandes aspirações dos agentes do mercado de capitais foi a de incentivar as pessoas físicas na direção de geração de poupança de longo prazo por meio de sua participação na Bolsa. No ano de 2000, as pessoas físicas eram responsáveis por 19% do total de operações. Em agosto de 2010 esse porcentual atingiu 27% e hoje sua participação está na faixa de 22%.

No entanto, uma abordagem muita adequada e diferenciada para esse perfil de investidor deveria ser a filosofia de investimentos conhecida como “Investimento de Valor”, que tem uma perspectiva de longo prazo. Essa abordagem possui duas características que a definem e distinguem de outras filosofias de investimentos: disciplina e paciência. Algumas vezes, é descrita de maneira superficial, pois usualmente o investidor de valor coloca seu dinheiro em títulos que não são populares ou não são amplamente acompanhados pelos outros agentes de mercado.

O conceito de “investimento de valor” lida fortemente com o de “valor intrínseco”, “margem de segurança” e “análise fundamental”. Com bases neles, constrói-se sua estrutura de análise e políticas de investimentos. Esses conceitos são tratados em literatura clássica, em estudo dos economistas Benjamin Graham e David Dodd publicados em 1934, e têm como um de seus mais entusiastas o megainvestidor Warren Buffett.

Alguns dos ditos de Warren Buffett valem a pena serem colocados para apresentar sua filosofia de investimentos; comecemos pelas suas duas regras básicas:
  • Regra 1: nunca perca dinheiro;
  • Regra 2: nunca esqueça a regra 1.
Outras duas frases mostram bem o seu pensamento: “Dou grande importância à certeza. Toda a noção de fator de risco não faz o menor sentido para mim. Não se faz negócio quando o risco é significativo. Mas não é arriscado comprar títulos por uma fração do seu valor real.” e “O risco está em não saber o que você está fazendo.”

Independentemente de qualquer outra coisa, o investidor médio deve mirar no longo prazo e entender que é essencial a estruturação de uma estratégia de investimentos. Outro erro muito comum cometido por esse tipo de agente é que ele leva algumas máximas de finanças ao pé da letra. Exemplo é aquela que diz que sempre devemos realizar o prejuízo, esquecendo que isso é algo feito dentro de uma estratégia. Não podemos confundir prejuízo econômico com prejuízo financeiro. Somente o segundo é que sentimos no bolso e é irrecuperável.

Algumas dicas são importantes para as pessoas lembrarem na hora do investimento:
  • Prepare seu orçamento familiar.
  • Adquira conhecimentos sobre o mercado.
  • Investigue. Não jogue o seu dinheiro no escuro.
  • Desconfie de dicas muito fáceis.
  • Desconfie de altas muito rápidas.
  • Treine antes de entrar no mercado real.
  • Comece aplicando pouco dinheiro.
  • No mercado de ações, seja um investidor 24 horas.
  • Não se apaixone pelo seu investimento.
  • Tenha paciência.
  • Evite a opinião da massa.
  • Não mantenha posições perdedoras.
  • Cuidado com o tipo de ordem que você dá ao seu corretor.
  • Estipule um patamar máximo de perda.
Lembre-se que a etimologia da palavra volátil tem como um dos seus significados a propriedade de certas substâncias sólidas ou líquidas de se transformar em vapor.

Assim, cuidado para não transformar o seu dinheiro em vapor.

Prudência é uma palavra que sempre deve ser considerada por todos. Assim, como um alerta final, recorro a mais uma das frases de Warren Buffett: “Não temos a menor ideia de quanto tempo as altas vão durar nem sabemos o que mudará as atitudes do governo, dos emprestadores e dos compradores que as alimentam. Sabemos apenas que, quanto menor a prudência alheia na condução de seus assuntos, maior deve ser a nossa.”

*FABIO GALLO É PROFESSOR DE FINANÇAS DA PUC-SP E FGV-EAESP, RESPONSÁVEL PELA COLUNA “SEU DINHEIRO” NO JORNAL O ESTADO DE S. PAULO E RÁDIO ESTADÃO ESPN.

domingo, 25 de setembro de 2011

Análise semanal ativos Bovespa - 26/09 a 30/09/2011

Semana de 26/09 a 30/09/2011

IBOVESPA

TENDÊNCIA DE BAIXA. O IBOV se encontra em uma forte tendência de baixa. Fez um movimento forte na direção desta tendência na semana passada. Este movimento sugere a continuação do movimento da baixa, que somente seria revertida se e somente se fosse formado um fundo acima, ou no mesmo patamar, dos 48.000 pontos, com o posterior rompimento dos 58.000 para cima. Caso o suporte nos 48.000 pontos seja perdido, o movimento de baixa ganhará ainda mais força, podendo ir buscar a faixa 35-37.000 pontos, que seria o próximo suporte. Resistência: 58.000 pontos. Suporte: 48.000 pontos.

USIM5

TENDÊNCIA DE BAIXA. Ainda dentro do trade de VENDA que começou em R$ 17,30, no começo de maio. Houve realização parcial nos R$ 16,00 (8% de lucro). O stop da posição remanescente está posicionado nos R$ 14,31, acima do topo anterior (resistência mais próxima). Pode gerar novas entradas na VENDA caso o preço do ativo rompa e feche abaixo da mínima da semana passada. Desta forma, a entrada se daria nos R$ 11,51 e teria como primeiro alvo R$ 10,65.  Resistência: R$ 14,25. Suporte: R$ 11,00.

PETR4
TENDÊNCIA DE BAIXA. Dentro do trade de VENDA com entrada em R$ 25,93. Houve realização parcial ou total em R$ 24,00 (8% de lucro). Devido ao movimento da semana passada, podemos remanejar o stop, que se encontrava nos R$ 23,56, para R$ 21,21. Ainda não há sinal de reversão desta tendência. O suporte no curto prazo encontra-se nos R$ 18,37. Caso este patamar seja perdido, gera novas entradas na VENDA. Para isso, precisa fechar abaixo dos R$ 18,37. O primeiro objetivo estaria nos R$ 17,00. Resistência: R$ 23,56. Suporte: R$ 14,69.

VALE5
TENDÊNCIA DE BAIXA. O ativo encontra-se em uma forte tendência de baixa. O sinal de fraqueza da correção dentro da tendência de baixa surgiu na semana passada. Assim, caso o preço feche abaixo da mínima da semana passada, R$ 40,64, gera entrada na VENDA. O primeiro objetivo deste trade seria R$ 37,63. Resistência: R$ 45,00. Suporte: R$ 39,00.

ITUB4

TENDÊNCIA DE BAIXAO ativo encontra-se em uma tendência clara e forte de baixa. Testando e respeitou a resistência nos R$ 30,00. Caminha para testar suporte nos R$ 25,00. Caso este suporte seja perdido, o próximo suporte estaria nos R$ 19,00. Suporte: R$ 25,00. Resistência: R$ 30,00.

BVMF3

TENDÊNCIA DE BAIXAPapel em tendência de baixa. Rompeu importante suporte nos R$ 9,50. Não gerou entrada na VENDA, pois não fechou abaixo dos 9,06. . Caso o preço rompa e feche abaixo de R$ 8,66,  gera entrada na VENDA. O alvo para realização parcial deste trade seria R$ 8,38. O stop ficaria localizado em R$ 9,81 (um pouco acima do topo anterior). Resistência: R$ 10,50. Suporte: R$ 5,17.

Por problemas técnicos, não foi possível atualizar a tabela nesta semana, então segue a tabela da semana retrasada. Os trades de VENDA realizados no começo de maio em PETR4 e USIM5, ainda continuam em aberto:


Análise feita por Gustavo Garcia

IMPORTANTE: As análises contidas não devem ser consideradas como recomendações de compra ou venda de ativos, tendo como principal objetivo o aprimoramento e difusão dos conhecimentos de Análise Técnica (AT). O leitor deve ter em mente que ele é o único responsável por suas decisões dentro do mercado, levando sempre em conta o risco inerente a este tipo de operação.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Programa Educação Financeira - 1ª temporada - episódio 1

O programa Educação Financeira é exibido aos sábados pela TV Cultura (São Paulo) desde 2008. Trata-se de uma iniciativa conjunta da BM&FBOVESPA e da própria TV Cultura, voltada à popularização dos conceitos de economia, finanças pessoais e tipos de investimento.


Para quem não mora em São Paulo, ou não é assinante de TV a cabo que transmite o conteúdo da TV Cultura, é possível assistir aos programas diretamente na internet, através do site http://www.tveducacaofinanceira.com.br. Para facilitar a vida de nossos leitores, iremos retransmitir todos os programas, desde a primeira temporada, pois trata-se de excelente oportunidade de aprender um pouco mais sobre economia e finanças pessoais, através de um excelente produto com conteúdo didático, de linguagem fácil e enfoque bem humorado.

O episódio inicial do programa Educação Financeira, exibido em 8 de agosto de 2008, foi dedicado à história do dinheiro. Você sabe como surgiu o dinheiro? Descubra o que significa escambo e como ele contribuiu para o surgimento da moeda e saiba mais sobre como o dinheiro circula na economia. A duração  é de 12 minutos.



Atenção: o conteúdo deste programa não representa a opinião do ABC do Dinheiro, da BM&FBOVESPA ou da TV Cultura, nem deve ser interpretado como recomendação de investimento ou compra ou venda de ativos.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Infomoney: Veja dez maneiras de organizar suas contas até o final do ano

Por: equipe InfoMoney

SÃO PAULO – Durante o ano, despesas planejadas ou não podem comprometer o orçamento e deixar as contas em desordem. De acordo com o consultor contábil, Ricardo Buturi, a falta de planejamento financeiro é um dos fatores que colabora para que as contas fiquem fora do controle. “Sem dúvida, um dos principais erros é a falta de hábito, organização e de tempo, pois, sem a elaboração e o acompanhamento de um bom planejamento financeiro, dificilmente o consumidor conseguirá satisfazer seus projetos de consumo, construir um patrimônio para sua aposentadoria ou realizar aquele antigo sonho”, explica.

Mantendo a ordem
Há poucos meses do fim do ano, o consumidor começa a arrumar suas contas para iniciar 2012 com tudo em ordem. Segundo Buturi, o consumidor pode evitar o descontrole, basta querer. “Dificuldades financeiras são escolhas pessoais, o consumidor decide tê-las quando ignora a importância da elaboração e acompanhamento de um bom planejamento de suas finanças”, completa.

Para colocar as contas em dia até o final do ano, o consultor dá algumas dicas:

  • Inicie a elaboração de um planejamento de suas finanças: o primeiro passo é identificar todas as despesas e receitas, elaborando uma lista. Para facilitar, a pessoa deve usar o modelo conhecido como fluxo de caixa mensal, onde as receitas representam os rendimentos e as despesas são referentes aos gastos. “Sem um planejamento realista, fica difícil reservar algo para investir. Portanto, o consumidor deve aprender a organizar sua vida financeira, para descobrir como transformar os sonhos de hoje em uma realidade futura”, aconselha.
  • Comunique sua família: reúna a família e, juntos, avaliem os gastos. É fundamental que toda a família participe dos seus planos financeiros. Desta forma, todos ficarão comprometidos com um mesmo objetivo.
  • Estabeleça metas de consumo de produtos caros ou poucos saudáveis: “por isso, é importante que o consumidor tenha listado todas as suas despesas e saiba exatamente quanto elas representam na sua renda”, explica. Esse exercício, apesar de parecer um desafio, permitirá que a pessoa assuma o controle de sua vida financeira.
  • Fuja das arapucas comerciais: tudo que o consumidor quer pode ser cuidadosamente planejado e é deste grupo que virão os recursos para os a realização dos maiores sonhos. Toda vez que estiver prestes a comprar algo que quer, pense calmamente sobre o custo de oportunidade. Ter calma e ser racional fazem toda a diferença nessa hora. Como regra, o consumidor deve evitar qualquer despesa que exija uma decisão rápida. “Se não puder refletir sobre esse consumo, abra mão dele”, enfatiza.
  • Investindo na economia doméstica: a pessoa deve fazer uma avaliação sobre os serviços contratados e verificar se eles são realmente necessários para a família. São eles: telefonia fixa ou móvel, televisão paga e internet. Avalie se todos estão fazendo um bom uso desses serviços e se não existem outras opções que atendam a essas necessidades, pois só assim é possível enxergar os exageros que, na maior parte das vezes, estão nas pequenas coisas.
  • Consumo consciente do crédito: se o consumidor pretende utilizar recursos extras, é necessário ficar atento às seguintes modalidades: cheque especial, cartão de crédito e crédito pessoal. Essas são as modalidades que possuem elevadíssimas taxas de juros no curto prazo. O ideal é reservar de 20% a, no máximo, 30% de renda mensal para o pagamento de dívidas. “Mais que isso é candidatar-se a ter problemas no futuro, porque o consumidor não conseguirá manter por muito tempo a disciplina dos pagamentos mensais”, afirma.
  • Endividamento e financiamentos: a expansão do crédito para as pessoas físicas no Brasil levaram às famílias a um elevado nível de endividamento. O raciocínio de se comprar um bem ou serviço pela capacidade de pagar a parcela inerente a compra e desprezar os juros, prazos e preço da riqueza adquirida leva diversas famílias ao descontrole financeiro. O consumidor deve ficar atento a esse tipo de compra, como por exemplo, financiamento imobiliário, de automóveis e até mesmo itens domésticos e eletrônicos. No longo prazo, isso pode ser extremamente perigoso.
  • Investir: para construir um patrimônio, é preciso economizar parte de sua renda. Mas não só isso. Tão importante quanto economizar é investir seu dinheiro. Caso contrário, o esforço de economia não ajudará muito. A primeira razão para investir é o poder devastador da inflação em longo prazo. As economias precisam estar investidas para que o consumidor possa manter seu poder de compra ao longo dos anos. A segunda razão é que investimentos bem sucedidos acrescentam mais dinheiro às suas economias. “Assim, seu esforço em economizar poderá ser menor, pois as taxas de juros e ganho de capital ao longo do tempo fazem o restante do trabalho”, completa.
  • Estabeleça metas e sonhos: para cada objetivo de investimento, é preciso uma estratégia específica. O melhor é fazer uma programação de investimento separada para cada um deles. Porém, esta é uma forma contábil apenas, para que a pessoa acompanhe a evolução de suas aplicações e veja se está conseguindo atingir suas metas.
  • Estratégia financeira: seja qual for a estratégia que irá adotar, é importante lembrar que elas são essenciais para se obter bons resultados. Ter muita organização, disciplina e força de vontade também é fundamental para que se alcance uma ótima saúde financeira, pois a falta de prioridade, interesse e objetividade são grandes desafios que devem ser vencidos por quem quiser alcançar com sucesso as suas metas.
Leia o artigo no site da Infomoney aqui.

Infomoney: Veja dez maneiras de organizar suas contas até o final do ano

Por: equipe InfoMoney
SÃO PAULO – Durante o ano, despesas planejadas ou não podem comprometer o orçamento e deixar as contas em desordem. De acordo com o consultor contábil, Ricardo Buturi, a falta de planejamento financeiro é um dos fatores que colabora para que as contas fiquem fora do controle. “Sem dúvida, um dos principais erros é a falta de hábito, organização e de tempo, pois, sem a elaboração e o acompanhamento de um bom planejamento financeiro, dificilmente o consumidor conseguirá satisfazer seus projetos de consumo, construir um patrimônio para sua aposentadoria ou realizar aquele antigo sonho”, explica.

Mantendo a ordem
Há poucos meses do fim do ano, o consumidor começa a arrumar suas contas para iniciar 2012 com tudo em ordem. Segundo Buturi, o consumidor pode evitar o descontrole, basta querer. “Dificuldades financeiras são escolhas pessoais, o consumidor decide tê-las quando ignora a importância da elaboração e acompanhamento de um bom planejamento de suas finanças”, completa.

Para colocar as contas em dia até o final do ano, o consultor dá algumas dicas:

  • Inicie a elaboração de um planejamento de suas finanças: o primeiro passo é identificar todas as despesas e receitas, elaborando uma lista. Para facilitar, a pessoa deve usar o modelo conhecido como fluxo de caixa mensal, onde as receitas representam os rendimentos e as despesas são referentes aos gastos. “Sem um planejamento realista, fica difícil reservar algo para investir. Portanto, o consumidor deve aprender a organizar sua vida financeira, para descobrir como transformar os sonhos de hoje em uma realidade futura”, aconselha.
  • Comunique sua família: reúna a família e, juntos, avaliem os gastos. É fundamental que toda a família participe dos seus planos financeiros. Desta forma, todos ficarão comprometidos com um mesmo objetivo.
  • Estabeleça metas de consumo de produtos caros ou poucos saudáveis: “por isso, é importante que o consumidor tenha listado todas as suas despesas e saiba exatamente quanto elas representam na sua renda”, explica. Esse exercício, apesar de parecer um desafio, permitirá que a pessoa assuma o controle de sua vida financeira.
  • Fuja das arapucas comerciais: tudo que o consumidor quer pode ser cuidadosamente planejado e é deste grupo que virão os recursos para os a realização dos maiores sonhos. Toda vez que estiver prestes a comprar algo que quer, pense calmamente sobre o custo de oportunidade. Ter calma e ser racional fazem toda a diferença nessa hora. Como regra, o consumidor deve evitar qualquer despesa que exija uma decisão rápida. “Se não puder refletir sobre esse consumo, abra mão dele”, enfatiza.
  • Investindo na economia doméstica: a pessoa deve fazer uma avaliação sobre os serviços contratados e verificar se eles são realmente necessários para a família. São eles: telefonia fixa ou móvel, televisão paga e internet. Avalie se todos estão fazendo um bom uso desses serviços e se não existem outras opções que atendam a essas necessidades, pois só assim é possível enxergar os exageros que, na maior parte das vezes, estão nas pequenas coisas.
  • Consumo consciente do crédito: se o consumidor pretende utilizar recursos extras, é necessário ficar atento às seguintes modalidades: cheque especial, cartão de crédito e crédito pessoal. Essas são as modalidades que possuem elevadíssimas taxas de juros no curto prazo. O ideal é reservar de 20% a, no máximo, 30% de renda mensal para o pagamento de dívidas. “Mais que isso é candidatar-se a ter problemas no futuro, porque o consumidor não conseguirá manter por muito tempo a disciplina dos pagamentos mensais”, afirma.
  • Endividamento e financiamentos: a expansão do crédito para as pessoas físicas no Brasil levaram às famílias a um elevado nível de endividamento. O raciocínio de se comprar um bem ou serviço pela capacidade de pagar a parcela inerente a compra e desprezar os juros, prazos e preço da riqueza adquirida leva diversas famílias ao descontrole financeiro. O consumidor deve ficar atento a esse tipo de compra, como por exemplo, financiamento imobiliário, de automóveis e até mesmo itens domésticos e eletrônicos. No longo prazo, isso pode ser extremamente perigoso.
  • Investir: para construir um patrimônio, é preciso economizar parte de sua renda. Mas não só isso. Tão importante quanto economizar é investir seu dinheiro. Caso contrário, o esforço de economia não ajudará muito. A primeira razão para investir é o poder devastador da inflação em longo prazo. As economias precisam estar investidas para que o consumidor possa manter seu poder de compra ao longo dos anos. A segunda razão é que investimentos bem sucedidos acrescentam mais dinheiro às suas economias. “Assim, seu esforço em economizar poderá ser menor, pois as taxas de juros e ganho de capital ao longo do tempo fazem o restante do trabalho”, completa.
  • Estabeleça metas e sonhos: para cada objetivo de investimento, é preciso uma estratégia específica. O melhor é fazer uma programação de investimento separada para cada um deles. Porém, esta é uma forma contábil apenas, para que a pessoa acompanhe a evolução de suas aplicações e veja se está conseguindo atingir suas metas.
  • Estratégia financeira: seja qual for a estratégia que irá adotar, é importante lembrar que elas são essenciais para se obter bons resultados. Ter muita organização, disciplina e força de vontade também é fundamental para que se alcance uma ótima saúde financeira, pois a falta de prioridade, interesse e objetividade são grandes desafios que devem ser vencidos por quem quiser alcançar com sucesso as suas metas.
Leia o artigo no site da Infomoney aqui.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Cartão de crédito: seu maior amigo e seu pior inimigo

cartões de crédito
Para quem está com as contas em dia e tem total controle sobre o próprio dinheiro, o cartão de crédito é uma excelente ferramenta para o gerenciamento e controle das finanças pessoais. Por outro lado, o cartão de crédito pode representar um risco altíssimo para quem está com as finanças combalidas ou para quem não tem controle sobre o dinheiro.

O cartão de crédito permite que você consuma imediatamente algo e só pague por esse consumo no vencimento da fatura do cartão, sem a cobrança de adicionais ou juros. Ou seja, num país acostumado com taxas de inflação altas e juros altíssimos, possuir um cartão de crédito que não cobra absolutamente nada pelo custo do dinheiro, entre a compra do produto/serviço e o pagamento da fatura, é um privilégio.

Alguns cartões de crédito também disponibilizam para seus clientes ferramentas para melhor controlar suas finanças, tais como a divisão das contas por emissor, por tipo de estabelecimento, por moeda etc. Além disso, os cartões de crédito costumam premiar seus clientes com mercadorias, pontos em programas de companhias aéreas etc.Ou seja, para quem tem a vida financeira controlada e sabe bem utilizar o cartão de crédito, parabéns!

Por outro lado, as muitas facilidades, vantagens e as premiações dos cartões de crédito são como veneno para as pessoas consumistas e aqueles que não têm controle sobre suas próprias finanças. Para essas pessoas, o ABC do Dinheiro preparou uma série de artigos que serão lançados nas próximas semanas, visando ajudar nossos leitores na utilização "saudável" do cartão de crédito.

Um pouco de história

O cartão de crédito foi criado nos Estados Unidos em 1950, pelos fundadores do Diners Club, Ralph Schneider and Frank McNamara. A princípio, o cartão criado pela Diners Club era voltado ao pagamento do lazer e do entretenimento de seus abastados proprietários. Em setembro de 1958, o Bank of America lançou um cartão de crédito nos moldes dos cartões de crédito atuais, com ampla aceitação em diversos estabelecimentos comerciais.

De lá pra cá, o cartão de crédito se expandiu além das fronteiras dos Estados Unidos e hoje está presente em praticamente todo o mundo. Atualmente, a aceitação dos cartões de crédito é praticamente uniserval e a emissão dos mesmos já é feita por bancos, lojas de departamento, cadeias de postos de combustível, redes de farmácias, entre outros.

Artigo escrito por Flávio Girão Guimarães.

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cartões de crédito
Para quem está com as contas em dia e tem total controle sobre o próprio dinheiro, o cartão de crédito é uma excelente ferramenta para o gerenciamento e controle das finanças pessoais. Por outro lado, o cartão de crédito pode representar um risco altíssimo para quem está com as finanças combalidas ou para quem não tem controle sobre o dinheiro.

O cartão de crédito permite que você consuma imediatamente algo e só pague por esse consumo no vencimento da fatura do cartão, sem a cobrança de adicionais ou juros. Ou seja, num país acostumado com taxas de inflação altas e juros altíssimos, possuir um cartão de crédito que não cobra absolutamente nada pelo custo do dinheiro, entre a compra do produto/serviço e o pagamento da fatura, é um privilégio.

Alguns cartões de crédito também disponibilizam para seus clientes ferramentas para melhor controlar suas finanças, tais como a divisão das contas por emissor, por tipo de estabelecimento, por moeda etc. Além disso, os cartões de crédito costumam premiar seus clientes com mercadorias, pontos em programas de companhias aéreas etc.Ou seja, para quem tem a vida financeira controlada e sabe bem utilizar o cartão de crédito, parabéns!


Por outro lado, as muitas facilidades, vantagens e as premiações dos cartões de crédito são como veneno para as pessoas consumistas e aqueles que não têm controle sobre suas próprias finanças. Para essas pessoas, o ABC do Dinheiro preparou uma série de artigos que serão lançados nas próximas semanas, visando ajudar nossos leitores na utilização "saudável" do cartão de crédito.

Um pouco de história

O cartão de crédito foi criado nos Estados Unidos em 1950, pelos fundadores do Diners Club, Ralph Schneider and Frank McNamara. A princípio, o cartão criado pela Diners Club era voltado ao pagamento do lazer e do entretenimento de seus abastados proprietários. Em setembro de 1958, o Bank of America lançou um cartão de crédito nos moldes dos cartões de crédito atuais, com ampla aceitação em diversos estabelecimentos comerciais.

De lá pra cá, o cartão de crédito se expandiu além das fronteiras dos Estados Unidos e hoje está presente em praticamente todo o mundo. Atualmente, a aceitação dos cartões de crédito é praticamente uniserval e a emissão dos mesmos já é feita por bancos, lojas de departamento, cadeias de postos de combustível, redes de farmácias, entre outros.

Artigo escrito por Flávio Girão Guimarães.

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Cartão de crédito: crédito rotativo

domingo, 18 de setembro de 2011

Análise semanal ativos Bovespa - 19/09 a 23/09/2011

IBOVESPA

TENDÊNCIA DE BAIXA. O IBOV se encontra em uma forte tendência de baixa. Encontra-se bem próximo a uma importante resistência. Entrada na compra se e somente se esta resistência for rompida, de preferência com um candle de força (alta amplitude e volume).  Resistência: 58.000 pontos. Suporte: 48.000 pontos.
USIM5

TENDÊNCIA DE BAIXA. Ainda dentro do trade de VENDA que começou em R$ 17,30, no começo de maio. Houve realização parcial nos R$ 16,00 (8% de lucro). O stop da posição remanescente está posicionado nos R$ 14,31, acima do topo anterior (resistência mais próxima). O ativo encontra-se em uma forte tendência de baixa.  Resistência: R$ 14,25. Suporte: R$ 11,00.

PETR4
TENDÊNCIA DE BAIXA. Dentro do trade de VENDA com entrada em R$ 25,93. Houve realização parcial ou total em R$ 24,00 (8% de lucro). O stop encontra-se nos R$ 23,56. O ativo encontra-se em uma forte tendência de baixa. Ainda não há sinal de reversão desta tendência. O próximo suporte encontra-se no fundo de novembro de 2008 em R$ 14,69. Resistência: R$ 23,56. Suporte: R$ 14,69.

VALE5
TENDÊNCIA DE BAIXA. O ativo encontra-se em uma forte tendência de baixa. O movimento ascendente das últimas 4 semanas ainda é considerado uma correção dentro da tendência de baixa. Como a tendência é de baixa, esperamos um sinal de fraqueza do movimento corretivo para entrar na VENDA. Resistência: R$ 45,00 (correção, pois na semana passada havia colocado R$ 48,00). Suporte: R$ 39,00.

ITUB4

TENDÊNCIA DE BAIXAO ativo encontra-se em uma tendência clara e forte de baixa. Testando e rompendo importante suporte nos R$ 30,00, que passou a ser a resistência mais próxima, já tendo sido testada e respeitada nas a três semanas. Suporte: R$ 25,00. Resistência: R$ 30,00.

BVMF3

TENDÊNCIA DE BAIXAPapel em tendência de baixa. Rompeu importante suporte nos R$ 9,50. Não gerou entrada na semana passada, pois não fechou abaixo dos 9,06. Caso rompa e feche abaixo dos R$ 9,06 (fundo da semana retrasada), gera entrada na VENDA. O alvo para realização parcial deste trade seriam os R$ 8,38. O stop ficaria localizado em R$ 9,81 (um pouco acima do topo anterior). Resistência: R$ 10,50. Suporte: R$ 5,17.

Por problemas técnicos, não foi possível atualizar a tabela nesta semana, então segue a tabela da semana retrasada. Os trades de VENDA realizados no começo de maio em PETR4 e USIM5, ainda continuam em aberto:

Análise feita por Gustavo Garcia

IMPORTANTE: As análises contidas não devem ser consideradas como recomendações de compra ou venda de ativos, tendo como principal objetivo o aprimoramento e difusão dos conhecimentos de Análise Técnica (AT). O leitor deve ter em mente que ele é o único responsável por suas decisões dentro do mercado, levando sempre em conta o risco inerente a este tipo de operação.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Criando o hábito da poupança

Boa parte da população brasileira sente dificuldade em poupar dinheiro. Assim que se recebe o salário, ele já está praticamente todo comprometido com contas, parcelas de financiamento, dívidas, entre outros. A poupança acontece apenas quando sobra algum dinheiro na conta no fim do mês e, como este é um fato raro, dificilmente se consegue poupar.

Para mudar este cenário, o ideal é que você pague primeiro a você mesmo. Como assim? É possível programar (a maioria dos bancos permite este tipo de operação) uma transferência automática de recursos para uma conta poupança ou algum investimento específico. Programe esta transferência para o dia seguinte ao do recebimento de seu salário. Desta maneira, a primeira destinação de parte do seu salário será a sua poupança, ou seja, você será o primeiro a receber.

Você começará a tratar sua poupança como mais uma conta a pagar, como mais uma obrigação do mês. Assim como você tem a obrigação de pagar todos os meses contas como luz, água, telefone, entre outras, terá mais uma conta a pagar no mês, que é a sua poupança. Esta pequena mudança de hábito pode fazer toda diferença.

Artigo escrito por Gustavo Garcia

Criando o hábito da poupança

Boa parte da população brasileira sente dificuldade em poupar dinheiro. Assim que se recebe o salário, ele já está praticamente todo comprometido com contas, parcelas de financiamento, dívidas, entre outros. A poupança acontece apenas quando sobra algum dinheiro na conta no fim do mês e, como este é um fato raro, dificilmente se consegue poupar.

Para mudar este cenário, o ideal é que você pague primeiro a você mesmo. Como assim? É possível programar (a maioria dos bancos permite este tipo de operação) uma transferência automática de recursos para uma conta poupança ou algum investimento específico. Programe esta transferência para o dia seguinte ao do recebimento de seu salário. Desta maneira, a primeira destinação de parte do seu salário será a sua poupança, ou seja, você será o primeiro a receber.

Você começará a tratar sua poupança como mais uma conta a pagar, como mais uma obrigação do mês. Assim como você tem a obrigação de pagar todos os meses contas como luz, água, telefone, entre outras, terá mais uma conta a pagar no mês, que é a sua poupança. Esta pequena mudança de hábito pode fazer toda diferença.

Artigo escrito por Gustavo Garcia

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Ranking Fundos DI - agosto 2011

Apresentamos o Ranking de Fundos DI de agossto de 2011. Esses fundos são compostos na sua grande maioria por títulos públicos pós-fixados e por isso são considerados de baixo nível de risco e mais atraentes em um momento de alta da taxa de juros (SELIC).

A rentabilidade dos fundos referenciados DI é fortemente influenciada pelo valor da taxa de administração do fundo. Quanto menor a taxa maior a rentabilidade. Porém, na maioria dos casos o cliente só consegue taxas de administração mais baixas em função do aporte inicial. Quanto maior o aporte inicial menor a taxa de administração. Se a taxa de administração for muito alta pode ser que o fundo referenciado DI tenha sua rentabilidade menor que a poupança ou o Tesouro Direto (como já relatamos no artigo Fundo DI x CDB x Poupança x Tesouro Direto).

Os fundos foram separados por valor de aporte e classificados de acordo com a rentabilidade acumulada nos últimos 24 meses.
Para a escolha dos fundos de investimento que compõem nosso ranking, selecionamos os bancos de maior abrangência nacional, visando melhor atender nosso público leitor.

Escolha o Banco e o valor da aplicação:


























Bancos pesquisados: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, HSBC, Itaú, Santander e BRB.


Dados obtidos no http://www.portaldoinvestidor.gov.br/.

O período analisado nesse ranking compreendeu os últimos 24 meses, encerrados em agosto de 2011.

O ranking pode ser visualizado, sem restrições, no Internet Explorer e Opera. Estamos trabalhando para adaptá-lo aos demais navegadores.
Este material é meramente informativo e não deve ser considerado como recomendação de investimento ou oferta para a aquisição de cotas de fundos ou outros investimentos, nem deve servir como única base para tomada de decisões de investimento. Para avaliação da performance do fundo de investimento, é recomendável uma análise de, no mínimo, 12 (doze) meses. Performance passada não é garantia de rendimentos futuros. Antes de efetuar seus investimentos e para melhor entendimento dos produtos, recomenda-se a leitura cuidadosa dos Regulamentos/Prospectos dos Fundos.
Em caso de dúvida, fale com o gerente do seu banco. As aplicações em Fundos de Investimento estão sujeitas a riscos, incluindo a possibilidade de perda do capital investido e não são garantidas pelos administradores, pelo seu banco, por qualquer mecanismo de seguro ou ainda pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
Os fundos de Renda Fixa, Multimercados sem renda variável e Multimercados com renda variável, Cambiais, Balanceados e de Renda Variável utilizam estratégias com derivativos como parte integrante de sua política de investimento. Tais estratégias, da forma como são adotadas, podem resultar em significativas perdas patrimoniais para seus cotistas e em alguns casos até consequente aporte adicional de recursos."
Ranking elaborado por Eduardo Jeyson.