quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Novidades no Tesouro Direto

A partir do dia 27 de janeiro de 2016 o programa de venda direta de títulos públicos a pessoas físicas, o Tesouro Direto, passa a contar com uma nova seleção de títulos públicos disponíveis para negociação.


Quem sai?

Primeiro, vamos começar relacionando os títulos públicos que deixam de ser vendidos a partir de 27/01/2016. São eles:
  • Tesouro Prefixado 2018 (LTN 010118);
  • Tesouro Prefixado 2021 (LTN 010121);
  • Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2025 (NTN-F 010125);
  • Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2020 (NTN-B 150825).

Quem entra?

A partir de 27/01/2016, passam a ser negociados na plataforma do Tesouro Direto os seguintes títulos:
  • Tesouro Prefixado 2019 (LTN 010119);
  • Tesouro Prefixado 2023 (LTN 010123);
  • Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2027 (NTN-F 010127);
  • Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2026 (NTN-B 150826).
Quem já opera no Tesouro Direto sabe que tal rotação de títulos é comum e se dá no começo de cada ano. O objetivo de tal rotação é para colocar à disposição dos investidores títulos com prazos mais longos.

Quem possui um dos títulos que deixarão de ser oferecidos no Tesouro Direto, não precisa ficar preocupado, já que os mesmos podem ser revendidos diariamente para o próprio Tesouro Nacional, ou então podem ser carregados até seu vencimento, quando então o mesmo Tesouro Nacional resgata os títulos, depositando os valores correspondentes nas contas dos investidores.
Tesouro Direto terá títulos com novos vencimentos; veja mudanças - InfoMoney
Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/onde-investir/renda-fixa/noticia/4526277/tesouro-direto-tera-titulos-com-novos-vencimentos-veja-mudan
Tesouro Direto terá títulos com novos vencimentos; veja mudanças - InfoMoney
Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/onde-investir/renda-fixa/noticia/4526277/tesouro-direto-tera-titulos-com-novos-vencimentos-veja-mudancas
Tesouro Direto terá títulos com novos vencimentos; veja mudanças - InfoMoney
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sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Cuidado! O dragão da inflação está mais vivo do que nunca!

O dragão da inflação está de olho...
O ano de 2015 acabou e o ano de 2016 já começou com uma notícia nada agradável. A inflação "oficial" no Brasil, medida pelo IPCA, encerrou o ano de 2015 em alta de +10,67%. Pelo quinto ano consecutivo, a inflação medida pelo IPCA encerra o ano acima da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, 4,50%. Além disso, sequer o limite superior de tolerância da meta de inflação, +6,50%, foi respeitado. O dragão da inflação, que alguns consideravam morto, voltou com força total!

Regime de Metas para a Inflação

No Brasil vigora o chamado Regime de Metas para a Inflação. Segundo esse modelo, o Banco Central do Brasil (BCB) se compromete publicamente a garantir que a inflação efetiva esteja dentro de um intervalo de tolerância, definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). O CMN, por sua vez, determino que a meta de inflação para o ano de 2015 fosse de +4,50%, com tolerância de 2,00% (para cima ou para baixo). Portanto, a inflação brasileira deveria se situar no intervalo de +2,50% a +6,50%.

Dessa forma, toda vez que a inflação projetada for superior à meta, cabe ao BCB utilizar seu arsenal de medidas para trazer a inflação novamente para a meta. O contrário também é verdadeiro, se a inflação projetada para o período estiver abaixo da meta, cabe ao BCB estimular a atividade econômica, de modo a trazer a inflação para a meta.

O BCB dispõe de várias ferramentas para acelerar ou reduzir o ritmo da inflação. A mais eficiente é a definição da taxa básica de juros, a taxa Selic, que é a base dos juros na economia brasileira. Quanto maior for a taxa Selic, maior serão os juros dos empréstimos às pessoas e às empresas, reduzindo dessa forma a atividade econômica e, como consequencia, o ritmo de aumento dos preços. Para saber um pouco mais sobre o Regime de Metas para a Inflação, clique aqui.

Teto furado!

Infelizmente, o "teto" da meta de inflação foi furado. Com uma inflação de +10,67% em 2015, a inflação brasileira ficou +4,17% acima do limite superior do Regime de Metas para a Inflação, +6,17% acima da própria meta. Para quem acha pouco, basta dizer que a inflação brasileira em 2015 foi superior ao dobro da meta.

Para exemplificar o quão alta é a inflação brasileira, apresentamos abaixo uma relação dos índices de inflação do ano de 2015 de economias em estágio de desenvolvimento semelhante ao Brasil, de acordo com dados obtidos no site da OCDE.
  • Turquia - 8,81%;
  • Brasil - 10,67%;
  • Chile - 4,38%;
  • México - 2,13%;
  • Colômbia - 6,77%.
Ou seja, quando comparamos o Brasil com outras economias em desenvolvimento, vemos que nosso país encontra-se entre aquelas que apresentaram a maior variação dos preços em 2015.

Quando analisamos o histórico recente da inflação, vemos que, infelizmente, o ano de 2015 não foi uma exceção. Abaixo relacionamos a variação do IPCA entre 1999 (ano no qual o regime de metas foi estabelecido) e o ano de 2015. Para facilitar, vamos marcar em vermelho os anos nos quais o país teve uma inflação igual ou superior à meta. Em azul, marcaremos o ano em que a inflação ficou abaixo da meta:
  • 1999 - 8,94% (meta de 8,00%);
  • 2000 - 5,97% (meta de 6,00%);
  • 2001 - 7,67% (meta de 4,00%);
  • 2002 - 12,53% (meta de 3,50%);
  • 2003 - 8,74% (meta de 4,00%);
  • 2004 - 7,60% (meta de 5,50%);
  • 2005 - 5,69% (meta de 4,50%);
  • 2006 - 3,15% (meta de 4,50%);
  • 2007 - 4,46% (meta de 4,50%);
  • 2008 - 5,90% (meta de 4,50%);
  • 2009 - 4,31% (meta de 4,50%);
  • 2010 - 5,91% (meta de 4,50%);
  • 2011 - 6,50% (meta de 4,50%);
  • 2012 - 5,84% (meta de 4,50%);
  • 2013 - 5,91% (meta de 4,50%);
  • 2014 - 6,40% (meta de 4,50%);
  • 2005 - 10,67% (meta de 4,50%).

Se não tratar o paciente, ele morre!

Uma inflação persistentemente alta, tal como a apresentada no Brasil, é como uma febre de 39º. Não mata imediatamente, mas vai minando, pouco a pouco, a saúde financeira do país. Com a inflação persistente, há a permanente desvalorização do Real, com a consequente elevação do preço dos produtos e serviços importados, há a diminuição dos investimentos no setor produtivo, que tem maior dificuldade para orçar seus custos e receitas no longo prazo, há a elevação da taxa nominal de juros e consequentemente a elevação da especulação financeira, etc.

Nas próximas semanas iremos republicar uma série especial sobre a inflação. Explicaremos o que é a inflação, como são calculados os índices de inflação e os efeitos da inflação em uma economia. Aguardem.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Acabou o limite mínimo para transferências via TED

A partir de sexta-feira (15/01/2016) não haverá mais valor mínimo para a realização de uma Transferência Eletrônica Disponível (TED).


Excelente notícia para quem realiza transferências bancárias, dada a velocidade e segurança das transações realizadas via TED, quando comparadas com a transferência via Documento de Ordem de Crédito (DOC), já que nessa modalidade a transferência ocorre um dia útil após sua realização.

Um pouco de história...

A TED é uma transação de transferência interbancária de valores. A TED foi instituída através da Circular do Banco Central do Brasil n.º 3.115, de 23 de abril de 2002. A TED, assim como o DOC, pode ser entre diferentes titulares ou para a mesma titularidade. Para realização desta transferência é necessário informar os dados do destinatário dos recursos (nome e CPF), além dos dados bancários (número do banco e número da conta corrente). Caso haja inconsistência nas informações fornecidas a operação não será processada e  o recurso voltará para a conta do emitente.

Tanto na TED como DOC são cobradas tarifas sobre o cliente emissor (o receptor dos recursos não paga tarifas).

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

5º aniversário do ABC do Dinheiro

Gift clip artHoje faz cinco anos que o Blog ABC do Dinheiro iniciou suas atividades. Em 8 de janeiro de 2011, publicamos os dois primeiros artigos. Para os amigos que ajudaram a manter este blog durante os anos de 2011, 2012, 2013, 2014 e 2015 e especialmente para os caros leitores que nos prestigiam e são nossa razão de existir, nosso muito obrigado.

Durante o ano de 2015, o blog navegou pelos mais variados assuntos, mas nunca deixou de lado seu principal objetivo, expresso no primeiro artigo intitulado O que é o ABC do Dinheiro. Nele podemos ler que "O Blog ABC do Dinheiro tem como missão descomplicar sua relação com o dinheiro, tornando-a mais saudável, sem truques ou promessas milagrosas, apenas com a difusão de conhecimento de educação financeira.".

Foram muitos artigos sobre todos os assuntos afetos às finanças pessoais, com destaque para os artigos sobre educação financeira, impostos, investimentos e previdência. Também não podemos deixar de destacar as calculadoras financeiras, que de uma forma lúdica, rápida e prática auxiliam nossos leitores nas mais diversas situações.


Antes de terminar esse post de agradecimento, vamos a alguns números do Blog:
  • 1.831.631 mil pageviews;
  • 1.278.734 sessões;
  • 196 artigos;
  • 842 curtidas no Facebook;
  • 844 seguidores no Twitter.
Entre os artigos mais populares, podemos destacar:
Mais uma vez, nosso muito obrigado!