quinta-feira, 30 de junho de 2011

100.000 visualizações de página!

Hoje o ABC do Dinheiro atingiu uma marca muito importante, totalizamos 100.000 visualizações de página desde o dia de nossa estréia, em 8 de janeiro de 2011!

Uma marca e tanto para um site de finanças pessoais nascido há menos de seis meses.

Aos nossos leitores, nosso muito obrigado!

100.000 visualizações de página!

Hoje o ABC do Dinheiro atingiu uma marca muito importante, totalizamos 100.000 visualizações de página desde o dia de nossa estréia, em 8 de janeiro de 2011!

Uma marca e tanto para um site de finanças pessoais nascido há menos de seis meses.

Aos nossos leitores, nosso muito obrigado!

Calendário COPOM 2012

O Banco Central do Brasil (BCB) divulgou nesta quinta feira o calendário de reuniões do Comitê de Política Monetária (COPOM), para o ano de 2012. As reuniões acontecerão em:

  • 17 e 18 de janeiro;
  • 6 e 7 de março;
  • 17 e 18 de abril;
  • 29 e 30 de maio;
  • 10 e 11 de julho;
  • 28 e 29 de agosto;
  • 9 e 10 de outubro;
  • 27 e 28 de novembro.
Criado em 1996, o COPOM tem como objetivos estabelecer as diretrizes da política monetária de responsabilidade do BCB, bem como definir o patamar da taxa Selic (taxa básica de juros da economia brasileira).

Formado pelos diretores do BCB, o COPOM reune-se oito vezes por anos ordinariamente e extraordinariamente quando necessário. As reuniões se extendem por dois dias (terças e quartas-feiras) e, ao final de cada reunião, é emitido um breve comunicado, para dar publicidade às decisões. Na quinta-feira da semana seguinte é divulgada a ata completa da reunião.

O COPOM é peça chave do sistema de metas para a inflação, criado também em 1996, pois, torna mais transparentes os motivos e as decisões tomadas pela diretoria colegiada do BCB. Além das atas, o COPOM emite trimestralmente o Relatório de Inflação, onde é apresentada uma análise pormenorizada do estado da economia brasileira, bem como as projeções futuras de inflação.

Calendário COPOM 2012

O Banco Central do Brasil (BCB) divulgou nesta quinta feira o calendário de reuniões do Comitê de Política Monetária (COPOM), para o ano de 2012. As reuniões acontecerão em:

  • 17 e 18 de janeiro;
  • 6 e 7 de março;
  • 17 e 18 de abril;
  • 29 e 30 de maio;
  • 10 e 11 de julho;
  • 28 e 29 de agosto;
  • 9 e 10 de outubro;
  • 27 e 28 de novembro.
Criado em 1996, o COPOM tem como objetivos estabelecer as diretrizes da política monetária de responsabilidade do BCB, bem como definir o patamar da taxa Selic (taxa básica de juros da economia brasileira).

Formado pelos diretores do BCB, o COPOM reune-se oito vezes por anos ordinariamente e extraordinariamente quando necessário. As reuniões se extendem por dois dias (terças e quartas-feiras) e, ao final de cada reunião, é emitido um breve comunicado, para dar publicidade às decisões. Na quinta-feira da semana seguinte é divulgada a ata completa da reunião.

O COPOM é peça chave do sistema de metas para a inflação, criado também em 1996, pois, torna mais transparentes os motivos e as decisões tomadas pela diretoria colegiada do BCB. Além das atas, o COPOM emite trimestralmente o Relatório de Inflação, onde é apresentada uma análise pormenorizada do estado da economia brasileira, bem como as projeções futuras de inflação.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Livro - As 10 principais diferenças entre os milionários e a classe média


As 10 principais diferenças entre os milionários e a classe média
SMITH, KEITH CAMERON


Comentários:

Nesse livro, o autor Keith Cameron Smith apresenta, numa leitura leve e rápida, como a forma de pensar dos milionários os impulsiona na direção do sucesso, enquanto o modelo mental da classe média impede o seu desenvolvimento.




 As 10 características da mentalidade dos milionários, segundo o autor, são:



  • Pensar no longo prazo;
  • Falar sobre idéias;
  • Aceitar mudanças;
  • Assumir riscos calculados;
  • Aprender a crescer sem parar; *
  • Trabalhar visando o lucro; *
  • Praticar a generosidade;
  • Criar múltiplas fontes de renda;
  • Aumentar o patrimônio líquido; *
  • Fazer a si mesmo perguntas fortalecedoras.

As dicas do autor são motivacionais e muito interessantes, valendo sua leitura (ainda que a maioria das propostas já sejam bem conhecidas), mas gostaria de destacar 3 pontos (marcados com *) que considero, entre os 10 apresentados, os mais relevantes.



  • O aprendizado contínuo é indispensável e o site Planejando seu Futuro pode ajudá-lo a se manter atualizado(a);
  • Salários são limitados, mas o lucro não. Poucos conseguem ficar milionários só com salários, apesar de ser ponto de partida para muitos milionários;
  • Quem gasta tudo que ganha, não importa quanto ganha. A única forma de atingir a independência financeira é fazer o dinheiro trabalhar por você, gastando menos do que ganha, aumentando seu patrimônio.
Boa Leitura!

Ficha cadastral:

Título: As 10 principais diferenças entre os milionários e a classe média
Autor: SMITH, KEITH CAMERON
Editora: Sextante
ISBN: 8575425099
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Edição: 1ª
Ano: 2009

Comentário escrito por
 Pedro Borges Neto

Livro - As 10 principais diferenças entre os milionários e a classe média


As 10 principais diferenças entre os milionários e a classe média
SMITH, KEITH CAMERON


Comentários:

Nesse livro, o autor Keith Cameron Smith apresenta, numa leitura leve e rápida, como a forma de pensar dos milionários os impulsiona na direção do sucesso, enquanto o modelo mental da classe média impede o seu desenvolvimento.



 As 10 características da mentalidade dos milionários, segundo o autor, são:


  • Pensar no longo prazo;
  • Falar sobre idéias;
  • Aceitar mudanças;
  • Assumir riscos calculados;
  • Aprender a crescer sem parar; *
  • Trabalhar visando o lucro; *
  • Praticar a generosidade;
  • Criar múltiplas fontes de renda;
  • Aumentar o patrimônio líquido; *
  • Fazer a si mesmo perguntas fortalecedoras.

As dicas do autor são motivacionais e muito interessantes, valendo sua leitura (ainda que a maioria das propostas já sejam bem conhecidas), mas gostaria de destacar 3 pontos (marcados com *) que considero, entre os 10 apresentados, os mais relevantes.


  • O aprendizado contínuo é indispensável e o site Planejando seu Futuro pode ajudá-lo a se manter atualizado(a);
  • Salários são limitados, mas o lucro não. Poucos conseguem ficar milionários só com salários, apesar de ser ponto de partida para muitos milionários;
  • Quem gasta tudo que ganha, não importa quanto ganha. A única forma de atingir a independência financeira é fazer o dinheiro trabalhar por você, gastando menos do que ganha, aumentando seu patrimônio.
Boa Leitura!

Ficha cadastral:

Título: As 10 principais diferenças entre os milionários e a classe média
Autor: SMITH, KEITH CAMERON
Editora: Sextante
ISBN: 8575425099
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Edição: 1ª
Ano: 2009

Comentário escrito por
 Pedro Borges Neto

domingo, 26 de junho de 2011

Fundo DI x CDB x Poupança x Tesouro Direto

No último dia 8 de junho, o COPOM elevou a taxa Selic para 12,25% ao ano (equivalente a 0,97% ao mês). A Taxa Selic é a base da remuneração de investimentos populares, tais como o CDB posfixado, os fundos referenciados DI e as Letras Financeiras do Tesouro - LFT (negociadas através do Tesouro Direto). Como de costume, vamos atualizar nosso comparativo entre o rendimento de tais investimentos e o rendimento da poupança, que em junho ficou em 0,66% ao mês.

Apenas para relembrar, a poupança gera um rendimento fixo de 0,5% ao mês, acrescido da variação mensal da Taxa Referencial. Os rendimentos da poupança são isentos de Imposto de Renda (IR). Já os CDB posfixado, fundos DI e LFT tem sua rentabilidade atrelada à variação da taxa Selic. Tais investimentos estão sujeitos à tributação do IR.



As hipóteses de nossa comparação são:
  • variação da taxa Selic/DI: 0,97% a.m. (12,25% ao ano);
  • variação da poupança: 0,66% a.m. (8,21% a.a.);
  • os valores são apresentados líquidos de custos e impostos.
A grande novidade de nosso comparativo é que saem as tradicionais tabelas e entra uma nova calculadora (graças aos dotes computacionais de Gustavo Garcia). Nossa nova calculadora permite que você escolha, livremente:
  • o valor que deseja investir;
  • o período que se pretende investir (de 1 a 120 meses);
  • a taxa do agente de custódia do Tesouro Direto;
  • a rentabilidade do DI (já ajustado para a nova taxa Selic - 0,97 ao mês);
  • a taxa de administração do fundo de investimento;
  • a rentabilidade da poupança (já ajustado para 0,66%);
  • e o percentual do DI que o CDB posfixado rende.

Atenção: para visualizar a calculadora é necessário que o seu navegador esteja habilitado para ler vídeos e flash. Caso não esteja conseguindo visualizar a calculadora clique aqui para acessá-la

Lembre-se que o CDB é um título de crédito, ou seja, representa uma dívida do banco com o investidor e, portanto, está sujeito ao risco de crédito da instituição financeira que o emite. Tais investimentos são garantidos pelo Fundo Garantidor de Créditos - FGC, em até R$ 70 mil.
Com a calculadora, é possível alterar as principais características da poupança, do fundo referenciado DI, do CDB posfixado e da LFT, permitindo que o nosso leitor escolha o melhor investimento.

Artigo escrito por Flávio Girão Guimarães.

Calculadora preparada por Gustavo Cunha Garcia.

Análise semanal ativos Bovespa - 27/6/11 a 01/7/2011

A partir desta semana as análises semanais passarão a ter um novo formato. Agora, além das expectativas para o índice Bovespa e outros 5 ativos negociados na Bovespa, ainda colocaremos um quadro resumo das entradas e saídas disponibilizadas no ABC do dinheiro, atualizado semanalmente.

IBOVESPA

TENDÊNCIA DE BAIXA. O IBOV continua em tendência de baixa no semanal, com topos e fundos descendentes. O volume da última semana foi muito baixo. Os próximos suportes são os 60.000 pontos e o mais importante em 58.000 pontos. Rompendo os 58.000 pontos, a tendência de baixa ganharia força e teria como próximo suporte os 48.000 pontos. A resistência mais próxima é a zona dos 65.000 pontos.

USIM5

TENDÊNCIA DE BAIXA. Ainda dentro do trade de VENDA que começou em R$ 17,30. Houve realização parcial nos R$ 16,00 (8% de lucro). O stop da posição remanescente está em R$ 15,41, acima da máxima de 4 semanas atrás. O ativo segue com topos e fundos descendentes.


PETR4

INDEFINIÇÃO. Dentro do trade de VENDA gerado há 6 semanas em R$ 25,93. Houve realização parcial ou total em R$ 24,00 (8% de lucro). O stop foi realocado para R$ 24,71. O ativo testa o suporte por volta dos R$ 23,30. Caso o ativo rompa e feche abaixo dos R$ 22,85, gera entrada na VENDA. O alvo deste trade seriam os R$ 21,16. O stop seria alocado em 24,71.

VALE5



 TENDÊNCIA DE BAIXA. O alvo do trade iniciado em R$ 48,00 foi atingido há 6 semanas (8% de lucro). O stop loss do capital que ainda resta no trade esta em R$ 45,31. Gerou novas entradas em R$ 44,21, conforme estabelecido há 3 semanas. O alvo deste novo trade seriam os R$ 40,93 e o stop seria o mesmo, R$ 45,31. 

ITUB4

INDEFINIÇÃO. Permanece em um cenário de indecisão. Vem formando um padrão de reversão conhecido como Ombro-Cabeça-Ombro (OCO), onde a linha de pescoço coincide com o suporte nos R$ 34,00. O padrão somente estará completo se e somente se houver o rompimento dos R$ 34,00, gerando oportunidade de uma entrada na VENDA. Esperar pelo teste e pelo rompimento com volume, se houver.

BVMF3

TENDÊNCIA DE BAIXA. Papel rompe suporte em R$ 11,00, porém o volume no rompimento foi baixo. Um rompimento de um suporte tão importante, como é o caso dos R$ 11,00, requer um volume expressivo que dê mais segurança para uma entrada na ponta vendedora. O aconselhável é esperar uma movimentação de alta seguida por uma baixa para então entrar na VENDA.

A situação das posições abertas nas análises anteriores segue conforme quadro abaixo:



Análise feita por Gustavo Garcia

IMPORTANTE: As análises contidas não devem ser consideradas como recomendações de compra ou venda de ativos, tendo como principal objetivo o aprimoramento e difusão dos conhecimentos de Análise Técnica (AT). O leitor deve ter em mente que ele é o único responsável por suas decisões dentro do mercado, levando sempre em conta o risco inerente a este tipo de operação.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

A caderneta de poupança e os fundos de pensão

Caros leitores,

É com imenso prazer que reproduzimos hoje um artigo escrito por Ricardo José Andrade Leite Viana, publicado inicialmente na revista Fundos de Pensão, edição de maio/junho de 2011.

Ricardo trata de um problema que o país terá que enfrentar para poder reduzir as taxas de juros para níveis aceitáveis internacionalmente, as regras atuais da caderneta de poupança.

Caso você queira também publicar um artigo no ABC do Dinheiro, envie seu artigo para avaliação através de nosso e-mail. Boa leitura!

A caderneta de poupança e os fundos de pensão

Por Ricardo José Andrade Leite Viana

Dos entraves para a queda da taxa de juros real no Brasil, um dos mais sérios é a caderneta de poupança. O mercado já discute diferentes alternativas e há espaço para que, nas alterações propostas, haja um papel relevante para os fundos de pensão.

A equipe econômica tem discurso uníssono em prol de taxa de juros em níveis civilizados.

Como comparação, apenas em relação aos juros nominais, a média anual praticada nos países da OCDE1 foi de 4,3% em 2010. Um número bem abaixo do histórico contemporâneo da economia brasileira, onde a SELIC, hoje, está em 11,25% ao ano, uma das mais altas do mundo.

O número desejado (pelo Governo) e sinalizado para o mercado foi de 2% ao ano de taxa real de juros, o que resultaria, em níveis atuais, em uma SELIC anual de, aproximadamente, 6,1%.

Por enquanto, é apenas desejo, porém é razoável esperar que o time da economia passe a utilizar todos os instrumentos essenciais para aproximar-se desse alvo.

Um dos grandes entraves para essa meta é a caderneta de poupança.

A caderneta de poupança

Com remuneração fixa de TR + 6,17% ao ano, a caderneta de poupança é uma inibidora natural para a redução dos juros reais.

No cenário de “juros de primeiro mundo”, a poupança tornar-se-ia inviável como instrumento de
captação: muito cara (para os bancos) e incompatível como funding para financiamentos imobiliários.

Na prática, nenhuma instituição bancária disponibilizaria o produto, de forma voluntária,
para os seus clientes.

Adicionalmente, ela estaria, para o mercado, com remuneração inteiramente inadequada frente
aos outros instrumentos de renda fixa, como CDBs e fundos.

Uma boa alternativa – já discutida na ABECIP2 – é alterar a variação da TR para que reflita o IPCA
e, conjuntamente, reduzir os juros para abaixo de 2% a.a.

A caderneta de poupança, por conseguinte, conservaria a sua simplicidade e manteria a atratividade para os pequenos poupadores e para as instituições captadoras. Como fruto adicional, nessemodelo, o poupador ganharia um “seguro” natural contra a inflação.

Cuidando do ativo

Acertado a nova forma de captação, o (enorme) desafio seguinte seria conter o descasamento do sistema financeiro, que estaria “vendido” em inflação + x% ao ano em sua (nova) captação e “comprado” em TR + x% nos financiamentos imobiliários.

A alternativa mais óbvia é convidar os mutuários para que, voluntariamente, assinem aditivo contratual. Na prática, isso pode ser pouco frutífero.

Uma das alternativas viáveis seria o Governo – um grande beneficiário com a redução dos juros reais – poderia fornecer swaps (inflação x TR) para as instituições financeiras e equilibrar o sistema.

A boa notícia é que o Estado não precisa carregar todo esse risco pelos anos seguintes. Ele pode,
regularmente, fazer leilões para o mercado, desfazendo-se do swap, ou seja, repassando o risco TRi x
TR+juros para investidores e tirando-o de seu balanço/orçamento.

O mundo em IPCA

A mudança na caderneta de poupança permitiria que bilhões do sistema imobiliário (ativo e passivo)
fossem transacionados em IPCA. Isso potencializa a atração, para o funding do setor, de uma classe de
investidores bastante disputada pelo mercado: os fundos de pensão.

A maior riqueza das famílias está em seus bens imóveis. Isso resulta que, nas economias desenvolvidas, os financiamentos imobiliários têm participação majoritária na carteira de crédito agregada do sistema financeiro.

Para os fundos de pensão, haveria uma enorme massa de ativos em IPCA, com diversas alternativas de risco e prazos.

Um financiamento imobiliário atrelado a índice preço, de longo prazo e com prestações mensais,
é um ativo precioso para contrapor ao passivo das EFPC.

Securitização

O funding para os financiamentos de imóveis ganharia, desse modo, recursos dos investidores mais
qualificados para atender a demanda por volume e longo prazo que esse setor necessita.

As EFPC seriam os potenciais geradores de um novo ciclo positivo para o setor imobiliário.

Referências estatísticas: Organisation for Economic Cooperation and Development (OECD) Statistics,
2011. Disponível em http://stats.oecd.org.

Importante: este artigo reflete a opinião do autor e NÃO EXPRESSA – em todo ou em parte – as opiniões oficiais da instituição que integra.

Notas:

1 Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

2 Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (ABECIP).

Ricado José Andrade Leite Viana é economista, mestre em economia (UnB), pós-graduado em estatística (UnB) e finanças (FGV). É membro do Conselho Deliberativo da POUPREV – Fundação se Seguridade Social, entidade associada à ABRAPP.

A caderneta de poupança e os fundos de pensão

Caros leitores,

É com imenso prazer que reproduzimos hoje um artigo escrito por Ricardo José Andrade Leite Viana, publicado inicialmente na revista Fundos de Pensão, edição de maio/junho de 2011.

Ricardo trata de um problema que o país terá que enfrentar para poder reduzir as taxas de juros para níveis aceitáveis internacionalmente, as regras atuais da caderneta de poupança.

Caso você queira também publicar um artigo no ABC do Dinheiro, envie seu artigo para avaliação através de nosso e-mail. Boa leitura!

A caderneta de poupança e os fundos de pensão

Por Ricardo José Andrade Leite Viana

Dos entraves para a queda da taxa de juros real no Brasil, um dos mais sérios é a caderneta de poupança. O mercado já discute diferentes alternativas e há espaço para que, nas alterações propostas, haja um papel relevante para os fundos de pensão.

A equipe econômica tem discurso uníssono em prol de taxa de juros em níveis civilizados.

Como comparação, apenas em relação aos juros nominais, a média anual praticada nos países da OCDE1 foi de 4,3% em 2010. Um número bem abaixo do histórico contemporâneo da economia brasileira, onde a SELIC, hoje, está em 11,25% ao ano, uma das mais altas do mundo.

O número desejado (pelo Governo) e sinalizado para o mercado foi de 2% ao ano de taxa real de juros, o que resultaria, em níveis atuais, em uma SELIC anual de, aproximadamente, 6,1%.

Por enquanto, é apenas desejo, porém é razoável esperar que o time da economia passe a utilizar todos os instrumentos essenciais para aproximar-se desse alvo.

Um dos grandes entraves para essa meta é a caderneta de poupança.

A caderneta de poupança

Com remuneração fixa de TR + 6,17% ao ano, a caderneta de poupança é uma inibidora natural para a redução dos juros reais.

No cenário de “juros de primeiro mundo”, a poupança tornar-se-ia inviável como instrumento de
captação: muito cara (para os bancos) e incompatível como funding para financiamentos imobiliários.

Na prática, nenhuma instituição bancária disponibilizaria o produto, de forma voluntária,
para os seus clientes.

Adicionalmente, ela estaria, para o mercado, com remuneração inteiramente inadequada frente
aos outros instrumentos de renda fixa, como CDBs e fundos.

Uma boa alternativa – já discutida na ABECIP2 – é alterar a variação da TR para que reflita o IPCA
e, conjuntamente, reduzir os juros para abaixo de 2% a.a.

A caderneta de poupança, por conseguinte, conservaria a sua simplicidade e manteria a atratividade para os pequenos poupadores e para as instituições captadoras. Como fruto adicional, nessemodelo, o poupador ganharia um “seguro” natural contra a inflação.

Cuidando do ativo

Acertado a nova forma de captação, o (enorme) desafio seguinte seria conter o descasamento do sistema financeiro, que estaria “vendido” em inflação + x% ao ano em sua (nova) captação e “comprado” em TR + x% nos financiamentos imobiliários.

A alternativa mais óbvia é convidar os mutuários para que, voluntariamente, assinem aditivo contratual. Na prática, isso pode ser pouco frutífero.

Uma das alternativas viáveis seria o Governo – um grande beneficiário com a redução dos juros reais – poderia fornecer swaps (inflação x TR) para as instituições financeiras e equilibrar o sistema.

A boa notícia é que o Estado não precisa carregar todo esse risco pelos anos seguintes. Ele pode,
regularmente, fazer leilões para o mercado, desfazendo-se do swap, ou seja, repassando o risco TRi x
TR+juros para investidores e tirando-o de seu balanço/orçamento.

O mundo em IPCA

A mudança na caderneta de poupança permitiria que bilhões do sistema imobiliário (ativo e passivo)
fossem transacionados em IPCA. Isso potencializa a atração, para o funding do setor, de uma classe de
investidores bastante disputada pelo mercado: os fundos de pensão.

A maior riqueza das famílias está em seus bens imóveis. Isso resulta que, nas economias desenvolvidas, os financiamentos imobiliários têm participação majoritária na carteira de crédito agregada do sistema financeiro.

Para os fundos de pensão, haveria uma enorme massa de ativos em IPCA, com diversas alternativas de risco e prazos.

Um financiamento imobiliário atrelado a índice preço, de longo prazo e com prestações mensais,
é um ativo precioso para contrapor ao passivo das EFPC.

Securitização

O funding para os financiamentos de imóveis ganharia, desse modo, recursos dos investidores mais
qualificados para atender a demanda por volume e longo prazo que esse setor necessita.

As EFPC seriam os potenciais geradores de um novo ciclo positivo para o setor imobiliário.

Referências estatísticas: Organisation for Economic Cooperation and Development (OECD) Statistics,
2011. Disponível em http://stats.oecd.org.

Importante: este artigo reflete a opinião do autor e NÃO EXPRESSA – em todo ou em parte – as opiniões oficiais da instituição que integra.

Notas:

1 Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

2 Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (ABECIP).

Ricado José Andrade Leite Viana é economista, mestre em economia (UnB), pós-graduado em estatística (UnB) e finanças (FGV). É membro do Conselho Deliberativo da POUPREV – Fundação se Seguridade Social, entidade associada à ABRAPP.

domingo, 19 de junho de 2011

Análise Técnia: Teoria Dow

O índice Dow Jones tem este nome em homenagem a Charles Dow e Edward Jones, que viveram nos E.U.A no final do século XIX. Em 1903, um ano após a morte de Charles Dow, suas idéias foram compiladas em um livro chamado “ABC of Stock Speculation” (ABC da especulação em ações). Em 1932 foi lançado um livro intitulado “Dow Theory” (Teoria Dow), que trazia os princípios da Teoria Dow. Estes princípios serviram de base para diversas outras teorias lançadas no campo da Análise Técnica. Os princípios são:
  • Os índices descontam tudo.
A oferta e demanda por determinado ativo é influenciada por todas as informações acessíveis pelos participantes de mercado. Como os preços dos ativos são afetados pela relação da oferta com a demanda, o preço reflete um consenso, mesmo que momentâneo, dos participantes deste mercado, que levam em consideração todas as informações disponíveis no momento de sua tomada de decisão. “Os gráficos descontam tudo!”.
  •  O mercado se move em três tendências.
Para Dow, uma tendência de alta seria caracterizada por topos e fundos ascendentes e uma tendência de baixa seria caracterizada por topos de fundos descendentes.
As três tendências são: primária, secundária e terciária. A tendência primária é a principal, mais longa e a mais importante das tendências. A tendência primária, segundo Dow teria uma duração superior a um ano, podendo durar alguns anos. A tendência secundária, ou intermediária, representa correções na tendência principal e, geralmente, dura de três semanas a alguns meses. Estas correções geralmente corrigem o movimento prévio entre 1/3 a 2/3. Na maior parte corrige em 1/2. A tendência terciária é a mais curta, com duração menor que três semanas e são correções na tendência secundária.



No gráfico acima, a tendência A é a maior, mais demorada e mais importante de todas, a tendência primária. A tendência B é a secundária e representa as correções dentro da tendência primária. As tendências terciárias, de menor duração, são representadas pelas setas menores e representam as correções dentro da tendência secundária.
  • As tendências mais longas possuem três fases.
A primeira fase é a da acumulação e é caracterizada pela entrada de investidores astutos e bem informados na direção contrária a tendência de mercado. Começam a comprar quando, em uma tendência de baixa, o pessimismo do mercado atinge o seu auge. A segunda fase é a fase da participação da massa, quando as notícias melhoram e os rallys de mercado ganham força, é nesta fase que os trend-followers (seguidores de tendência) começam a tomar posição. A terceira e última fase é a distribuição, onde as notícias a favor da tendência atingem seu auge e onde a participação do público cresce junto com o volume. Durante esta última fase, os investidores astutos e bem informados começam a realizar lucros e se desfazerem de suas posições.
  • Princípio da confirmação.
Este é o princípio mais difícil de se compreender. Na época de Chales Dow existiam dois índices: Industrial e de Ferrovias. O princípio da confirmação diz que a tendência deve ser confirmada por, pelo menos, dois índices de formulações diferentes. Assim, uma tendência no índice industrial deveria ser confirmada por uma tendência na mesma direção no índice de Ferrovias.
  • O volume deve confirmar a tendência.
Em uma tendência de alta, quando os preços sobem, os volumes devem subir também e quando os preços recuarem, os volumes devem recuar também. Esta regra do volume é mais importante nas tendências de alta.

  • Uma tendência somente acaba quando dá sinais definitivos de sua reversão.
Enquanto houver topos e fundos ascendentes, caracterizando uma tendência de alta, ou topos e fundos descendentes, caracterizando uma tendência de baixa, estaremos dentro de uma tendência. Esta tendência somente será revertida quando houver falha nestas sequências, como no gráfico abaixo:
O ativo acima vinha de uma tendência de alta, com topos e fundos ascendentes, até que fez um topo (topo B) mais baixo que o topo anterior (topo A). O sinal de reversão (reta pontilhada) foi dado quando o fundo anterior foi perdido.
Este é o primeiro de uma série de textos que explicará os principais conceitos de Análise Técnica e as suas aplicações no mercado de ações brasileiro. Nos próximos textos mostrarei as diferentes representações gráficas utilizadas pelos analistas técnicos, como identificar uma tendência, suportes, resistências, padrões de reversão, padrões de continuação, as médias móveis entre outras ferramentas de AT. Até a próxima!
Artigo escrito por Gustavo Garcia

Análise Técnica ativos Bovespa - semana de 20 a 24 de junho 2011

IMPORTANTE: As análises contidas não devem ser consideradas como recomendações de compra ou venda de ativos, tendo como principal objetivo o aprimoramento e difusão dos conhecimentos de Análise Técnica (AT). O leitor deve ter em mente que ele é o único responsável por suas decisões dentro do mercado, levando sempre em conta o risco inerente a este tipo de operação.


quarta-feira, 15 de junho de 2011

Fundos de investimento em renda fixa - tributação

Dando continuidade à série de artigos sobre tributação de investimentos, vamos falar sobre a tributação de fundos de investimento em renda fixa. A aplicação através de tais fundos de investimento é muito popular no Brasil. Isso se deve, principalmente, à sua simplidade (basta um telefonema ao seu gerente de seu banco ou poucos procedimentos no seu home banking) e ao baixo risco de tal modalidade de investimento.

São dois os impostos que incidem sobre os ganhos de fundos de investmento em renda fixa: Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF) e o Imposto de Renda (IR). Ambos os tributos incidem sobre o ganho de capital, ou seja, sobre a rentabilidade do investimento. Supondo, por um acaso, que o fundo de investimento em renda fixa no qual você aplica seus investimentos teve rentabilidade igual ou inferior a 0% (zero), não haverá a cobrança de IOF e IR.

O IOF para os fundos de investimento em renda fixa é cobrado no momento do resgate, aplicando um percentual sobre o valor do ganho de capital. Outra característica do IOF nesse caso é que a alíquota é decrescente, a depender do prazo da aplicação. A alíquota varia de 96% (resgate após um único dia de aplicação) até 0% para aplicações superiores a 30 dias. Ou seja, acima de um mês de aplicação em fundo de investimento de renda fixa, o eventual ganho de capital é isento de IOF.

Em relação ao IR, primeiramente é necessário distinguir os fundos de investimento em renda fixa como de curto prazo ou longo prazo. Tal distinção é necessária porque a tributação do IR depende da classificação do fundo de investimento em uma dessas categorias.

Considera-se um fundo de investimento de curto prazo aquele cuja carteira de títulos tenha prazo médio igual ou inferior a 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias. Já o fundo de investimento de longo prazo é aquele cuja carteira de títulos tenha prazo médio superior a 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias.

A incidência do IR para os fundos de investimento de renda fixa classificados como curto prazo é apurado de acordo com as seguintes alíquotas:
  • 22,5% (vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento), em aplicações com prazo de até 180 (cento e oitenta) dias;
  • 20% (vinte por cento), em aplicações com prazo acima de 180 (cento e oitenta) dias.
Já para os fundos de investimento em renda fixa classificados como longo prazo, é apurado o IR de acordo com as seguintes alíquotas:
  •  22,5% (vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento), em aplicações com prazo de até 180 (cento e oitenta) dias;
  • 20% (vinte por cento), em aplicações com prazo de 181 (cento e oitenta e um) dias até 360 (trezentos e sessenta) dias;
  •  17,5% (dezessete inteiros e cinco décimos por cento), em aplicações com prazo de 361 (trezentos e sessenta e um) dias até 720 (setecentos e vinte) dias;
  • 15% (quinze por cento), em aplicações com prazo acima de 720 (setecentos e vinte) dias.
O IR é recolhido no último dia útil do mês de maio, no último dia útil do mês de novembro e/ou no momento do resgate. O resgate, por sua vez, é feito através do sistema que foi apelidado de come-cotas. O come-cotas nada mais é do que um sistema no qual o IR devido é pago através de cotas, e não através do recolhimento em espécie. Abaixo apresentamos um exemplo de come-cotas:

Suponha que você invista R$ 100,00 em um fundo de investimento em renda fixa de curto prazo cuja cota vale R$ 100,00. Ou seja, ao investir nesse fundo você adquire 100 cotas a R$ 1,00 cada. Após cinco meses aplicado, o valor da cota sobe para R$ 1,05 (equivalente a uma rentabilidade bruta de 5%). Assim, seu investimento somará 100 cotas X R$ 1,05 = R$ 105,00. Nesta data, você decide resgatar integralmente o valor investido. O ganho de capital nesse caso é de R$ 5,00 (R$ 105,00 - R$ 100,00).

Como o investimento tem prazo superior a 30 dias, não há incidência de IOF.

Por se tratar de um fundo de investimento em renda fixa de curto prazo e, como o prazo médio de aplicação é inferior a seis meses, a alíquota de IR equivalente é 22.5%. Logo, deverá ser recolhido em favor da Secretaria da Receita Federal do Brasil (SRFB) R$ 1,125 (R$ 5,00 X 22,5%). Entretanto, tal valor não será recolhido em dinheiro, mas em cotas.

Como o valor da cota na data de resgate equivale a R$ 1,05, então será recolhido um total de 1,0714 cota (R$ 1,125 / R$ 1,05). Logo, ao resgatar seu investimento você receberá 98,9286 cotas (100 - 1,0714), totalizando R$ 103,86 (98,9286 X 1,05).

No fim das cotas, o rendimento líquido do seu investimento foi de 3,86%.
Artigo escrito por Flávio Girão Guimarães.

Outros artigos da série:

domingo, 12 de junho de 2011

Vídeo: Análise Técnica com Marcio Noronha


Marcio Noronha é o maior nome da Análise Técnica (AT) no Brasil. Autor de vários livros sobre o tema e atuante no mercado há mais de 40 anos, é considerado o pai da AT no Brasil. Neste vídeo ele fala sobre as influências das notícias nos preços dos ativos, o comportamento dos preços diantes de fatos marcantes como as guerras, a morte de importante agentes políticos, mostrando como a AT pode ajudar diante de tais situações. Termina falando a respeito do mito "bolsa é um investimento de longo prazo". É um vídeo interessante, principalmente para aqueles que queiram entender um pouco melhor como funciona a dinâmica do mercado de ações.


A empresa leandrostormer é uma empresa de educação financeira que oferece uma série de cursos na área de investimento, tendo como carro chefe o ensino de AT. A empresa foi fundada por dois conhecidos traders brasileiros: Leandro Ruschel e Alexandre Wolwacz (Stormer). Para conhecer melhor seus profissionais e seus serviços, acesse http://www.leandrostormer.com.br/.

O site do Marcio Noronha é o http://www.timing.com.br/. Nele você encontra uma série de materiais disponíveis sobre AT, incluindo os livros traduzidos por ele ou de sua autoria, como o clássico Análise Técnica: Teorias, Ferramentas e Estratégias.

O Abcdodinheiro disponibiliza uma análise semanal dos principais ativos da BOVESPA. Para acessá-la clique aqui.

Artigos relacionados:

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Ações: o que saber antes de investir?
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Vídeo: Análise Técnica com Marcio Noronha


Marcio Noronha é o maior nome da Análise Técnica (AT) no Brasil. Autor de vários livros sobre o tema e atuante no mercado há mais de 40 anos, é considerado o pai da AT no Brasil. Neste vídeo ele fala sobre as influências das notícias nos preços dos ativos, o comportamento dos preços diantes de fatos marcantes como as guerras, a morte de importante agentes políticos, mostrando como a AT pode ajudar diante de tais situações. Termina falando a respeito do mito "bolsa é um investimento de longo prazo". É um vídeo interessante, principalmente para aqueles que queiram entender um pouco melhor como funciona a dinâmica do mercado de ações.


A empresa leandrostormer é uma empresa de educação financeira que oferece uma série de cursos na área de investimento, tendo como carro chefe o ensino de AT. A empresa foi fundada por dois conhecidos traders brasileiros: Leandro Ruschel e Alexandre Wolwacz (Stormer). Para conhecer melhor seus profissionais e seus serviços, acesse http://www.leandrostormer.com.br/.

O site do Marcio Noronha é o http://www.timing.com.br/. Nele você encontra uma série de materiais disponíveis sobre AT, incluindo os livros traduzidos por ele ou de sua autoria, como o clássico Análise Técnica: Teorias, Ferramentas e Estratégias.

sábado, 11 de junho de 2011

Análise Técnica ativos Bovespa - semana de 13 a 17 de junho 2011

IMPORTANTE: As análises contidas não devem ser consideradas como recomendações de compra ou venda de ativos, tendo como principal objetivo o aprimoramento e difusão dos conhecimentos de Análise Técnica (AT). O leitor deve ter em mente que ele é o único responsável por suas decisões dentro do mercado, levando sempre em conta o risco inerente a este tipo de operação.




terça-feira, 7 de junho de 2011

Livro: O Naturalista da Economia

Livro - O Naturalista da Economia
Robert Frank

Comentário:

O livro do economista Robert H. Frank é uma coletânea de artigos escritos pelos seus alunos, incentivados por seu professor a encontrar explicações econômicas para questões do nosso dia-a-dia.

Apesar de não ter um compromisso com a verdadeira resposta para cada uma das questões apresentadas, a leitura desse livro oferece uma forma lúdica de observar o comportamento das pessoas à luz do conhecimento econômico, facilitando o entendimento desses conceitos e do comportamento humano.

Vale a pena conferir como a economia pode explicar questões do dia-a-dia, como:
  • Por que os preços do frigobar dos hotéis são tão exorbitantes? (pág. 97) 
  • Por que damos gorjetas em alguns serviços, mas não em outros? (pág. 82) 
  • Por que advogados gastam mais em automóveis e roupas que professores de mesma renda? (pág. 166) 
  • Por que um homem que prefere morenas tem mais chance de se casar com uma mulher mais bondosa, saudável e inteligente que um homem com preferência pelas louras? (pág. 227) 
Veja como um economista responderia a essas e outras perguntas no livro O Naturalista da Economia.

Boa Leitura!

Ficha cadastral:

Título: O Naturalista da Economia
Autor: Frank, Robert H.
Editora: Best Business
ISBN: 8576842580
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Edição: 1ª
Ano: 2009

Comentário escrito por Pedro Borges Neto, CFP

Livro: O Naturalista da Economia

Livro - O Naturalista da Economia
Robert Frank

Comentário:

O livro do economista Robert H. Frank é uma coletânea de artigos escritos pelos seus alunos, incentivados por seu professor a encontrar explicações econômicas para questões do nosso dia-a-dia.

Apesar de não ter um compromisso com a verdadeira resposta para cada uma das questões apresentadas, a leitura desse livro oferece uma forma lúdica de observar o comportamento das pessoas à luz do conhecimento econômico, facilitando o entendimento desses conceitos e do comportamento humano.

Vale a pena conferir como a economia pode explicar questões do dia-a-dia, como:
  • Por que os preços do frigobar dos hotéis são tão exorbitantes? (pág. 97) 
  • Por que damos gorjetas em alguns serviços, mas não em outros? (pág. 82) 
  • Por que advogados gastam mais em automóveis e roupas que professores de mesma renda? (pág. 166) 
  • Por que um homem que prefere morenas tem mais chance de se casar com uma mulher mais bondosa, saudável e inteligente que um homem com preferência pelas louras? (pág. 227) 
Veja como um economista responderia a essas e outras perguntas no livro O Naturalista da Economia.

Boa Leitura!

Ficha cadastral:

Título: O Naturalista da Economia
Autor: Frank, Robert H.
Editora: Best Business
ISBN: 8576842580
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Edição: 1ª
Ano: 2009

Comentário escrito por Pedro Borges Neto, CFP

domingo, 5 de junho de 2011

Calculadora financeira ABC do dinheiro (funções básicas HP 12c)

Calcule o n, i, PV, PMT ou FV (funções básicas da HP 12c). Esta é a calculadora financeira do ABC do dinheiro.

Entenda melhor o significado de cada parâmetro:

    n = quantidade de períodos.
    i =   taxa por período.
    PV = valor atual.
    PMT =  pagamento por período.
    FV = valor futuro.
    Tipo Taxa = relaciona-se ao pagamento por período. Se o primeiro pagamento é feito imediatamente, escolha "pgto início do período". Se o primeiro pagamento for feito somente no próximo período, escolha "pgto final período".

Seguem abaixo alguns exemplos do nosso dia-a-dia onde a calculadora pode ser útil.


Atenção: para visualizar a calculadora é necessário que o seu navegador esteja habilitado para ler vídeos e flash. Caso não esteja conseguindo visualizar a calculadora clique aqui para acessá-la


Como utilizar nossa calculadora?

1) Selecione o parâmetro a ser calculado.

2) Insira os parâmetros conhecidos e necessários para o cálculo e pronto!

Exemplos de situações do nosso dia-a-dia, onde a calculadora pode ser útil:

A) Uma TV de LED de 40' custa R$ 2.000,00 a vista (valor atual) e pode ser dividida em 12 vezes (quantidade de períodos) de R$ 200,00 (pagamento por período). O primeiro pagamento será feito a vista e os outros 11 nove próximos meses (pgto início do período). Qual a taxa de juros por mês?

Os parâmetros a serem inseridos, neste caso, na calculadora são:

Parâmetro a ser calculado? = i
PV = 2000
n = 12
PMT = - 200
Tipo Taxa = "pgto início período"
FV = 0

O resultado é de: 0.035 ou 3.5% ao mês.

B) João aplicou R$ 1.000,00 (valor atual) na caderneta de poupança a 35 meses atrás (quantidade de períodos) e, após este período, resgatou um montante total de R$ 1.254,54 (valor futuro). Qual foi o rendimento mensal (taxa por período) desta operação?

Os parâmetros a serem inseridos, neste caso, na calculadora são:

Parâmetro a ser calculado? = i (taxa do período)
PV = - 1000
n = 35
FV = 1254.54
PMT = 0

O resultado é de: 0.0065 ou 0.65% ao mês.

C) Desejo formar uma poupança, por um período de 12 meses (quantidade de períodos), para adquirir um bem cujo valor a vista é de R$ 1.500,00 (valor atual). No meu investimento, consigo uma taxa média de 1% ao mês (taxa do período). Quanto devo aportar mensalmente (pagamento por período) para atingir meu objetivo?

Os parâmetros a serem inseridos, neste caso, na calculadora são:

Parâmetro a ser calculado? = PMT (pagamento por período)
PV = 1500
n = 12
i = 0.01 (1%)
PV = 0

O resultado é de: -117.10 ou R$ 117,10 que devo aportar mensalmente para atingir os R$ 1.500,00 após 12 meses.

Existe uma infinidade de exemplos no nosso dia-a-dia onde esta calculadora pode ser útil.

Calculadora desenvolvida por Gustavo Garcia

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Análise Técnica ativos Bovespa - semana de 06 a 10 de junho 2011

IMPORTANTE: As análises contidas não devem ser consideradas como recomendações de compra ou venda de ativos, tendo como principal objetivo o aprimoramento e difusão dos conhecimentos de Análise Técnica (AT). O leitor deve ter em mente que ele é o único responsável por suas decisões dentro do mercado, levando sempre em conta o risco inerente a este tipo de operação.





quinta-feira, 2 de junho de 2011

Ações - Aprenda com as publicações da BM&F Bovespa

Na última semana foram iniciadas as vendas do iPad2 no Brasil e o sucesso foi tão grande que nos primeiros dias foram vendidos todos os aparelhos disponibilizados para o mercado brasileiro. Somados aos milhares de iPad1 vendidos no último ano, esse plataforma vem se consolidando como alternativa aos notebooks, tanto para atividades de lazer quanto para atividades profissionais, bem como instrumento de distribuição ágil e barata de jornais, revistas e demais materiais de leitura.

Alguns leitores devem estar se perguntando se estão no lugar certo, pois normalmente não escrevemos sobre tecnologia, e sim sobre planejamento financeiro. Contudo, nesse caso, vamos abrir uma exceção por entender que a grande base de aparelhos vendidos permite criar uma nova forma de promover o conhecimento. Nesse sentido, a BM&FBOVESPA lançou, em parceria com a desenvolvedora brasileira Livetouch, junto com o iPad 2, o seu segundo aplicativo chamado Publicações que tem por objetivo permitir aos usuários do dispositivos acessar as principais publicações da bolsa de valores, mercadorias e futuros do Brasil.

Os periódicos disponíveis através do aplicativo são a Revista da Nova Bolsa (que aborda assuntos como macroeconomia, mercados de capitais, derivativos e responsabilidade social, além de temas de interesse geral) e a Síntese Agropecuária (traz comentários sobre os produtos agropecuários negociados na Bolsa). Além delas, também há outros de materiais educativos indicados para quem quiser saber mais sobre o mercado de ações, conhecer diferentes tipos de investimento ou mesmo aprofundar seus conhecimentos sobre a própria BM&FBOVESPA.

Para quem imagina que o acesso a essa informação pode custar caro, fica a dica: o aplicativo Publicações não custa nada e pode ser baixado diretamente na app store e não pesa muito. Se você já tem o seu iPad, baixe agora ou se conhece alguém que tenha, indique, mas não perca a oportunidade de aprimorar seus conhecimentos e promover o entendimento do mercado financeiro.

Artigo escrito por Pedro Borges Neto, CFP