segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Fale conosco: compra de imóvel

Nosso leitor LTS, de Curitiba/PR, encaminhou um estudo de caso em nossa página Fale conosco, sobre a compra de um imóvel, que  apresentamos abaixo. Na sequência.

Pedimos também a ajuda de nossos leitores, pois, ao contrário das ciências exatas, não há resposta certa quando o assunto é investimento. Assim, a participação pode levar a uma melhor avaliação da situação de nosso amigo. 

Gostaria que vocês me ajudassem no meu caso. Comprei um imóvel e, mesmo antes de ficar pronto, consegui quita-lo. Infelizmente eu achei ele muito pequeno e resolvi comprar outro imóvel maior... Com a venda do meu primeiro imóvel, conseguirei cerca de 220 mil reais. Já o novo, custa cerca de 490 mil reais, mais que o dobro.



Na primeira fase, pagarei uma entrada de 150 mil reais, com parcelas fixas e sem juros para a construtora, até o habite-se. Sobrando assim, 340 mil reais para financiar. O habite-se está programado para siar em novembro de 2012.



Como eu tenho aqueles 220 mil, eu gostaria de saber qual o melhor jeito de investir esse dinheiro, para me ajudar a pagar as parcelas do financiamento.


Um abraço a todos! E muito obrigado.

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Caro LTS,

Primeiramente, obrigado pelas palavras elogiosas. Para um site que pretende ajudar as pessoas a lidar com dinheiro, esse é nosso maior pagamento.

Em segundo lugar, parabéns pela aquisição do imóvel, ou melhor, dos imóveis. Não se lamente por ter comprado um imóvel e depois ter se arrependido. É natural que nossos desejos sempre superem nossos recursos e não há mal nenhum nisso.

Entretanto, ao assumir uma dívida, temos que ter certeza que teremos plenas condições que cumprir com nossas obrigações (amortização e juros). Portanto, seu relato é fundamental. Primeiro, você comprou um imóvel dentro das suas possibilidades. Depois de quitado, você partiu para um imóvel maior e melhor.

Como dissemos anteriormente, não existe resposta certa quando o assunto é investimento, mas, certos conceitos financeiros podem ajudar bastante. Você tem o privilégio de saber o valor e a data de pagamento de uma dívida futura (R$ 340 mil em novembro de 2012) e isso ajuda bastante.

Com um prazo relativamente curto como esse (dez meses), podemos relacionar os investimentos que você NÃO deve fazer, devido ao risco elevado. São eles: ações, opções, fundos cambiais, multimercados com renda variável e outros investimentos semelhantes.

Restam os investimentos menos arriscados, porém indicados para alguém com um horizonte de investimento tão curto. São eles: Tesouro Direto, CDB's e Poupança.

O Tesouro Direto oferece uma série de títulos públicos com as mais variadas características (posfixados, prefixados, indexados à inflação etc.). Mas, devido ao curto prazo, a opção recai nas Letras Financeiras do Tesouro (LFT), que variam de acordo com a variação da taxa Selic. Atualmente a taxa Selic está em 11,00% ao ano.

Os CDB's são uma boa opção desde que tomados alguns cuidados. Os CDB's posfixados seguem a rentabilidade dos CDI (que grosso modo tem variação igual à taxa Selic). Geralmente, os bancos oferecem um ágio ou um deságio sobre a Selic. Por exemplo: rentabilidade de igual a 110% do CDI ou uma rentabilidade igual à 90% do CDI. Logo, o investimento em um CDB posfixado só valerá a pena se a rentabilidade for superior a 100% do CDI. Abaixo disso, fique com as LFT (Tesouro Direto).

Já os CDB's prefixados dependem da taxa a ser negociada no momento de sua contratação. Para o período de 10 meses, uma taxa inferior a 7,50% não será satisfatória.

Lembre-se, porém, que o CDB é um título de crédito do banco e sua garantia limita-se a R$ 70 mil, pelo Fundo Garantidor de Crédito. Em outras palavras, se o banco onde você adquiriu um CDB falir, você recupera rapidamente R$ 70 mil. Já o restante...

Tanto as LFT como os CDB, para o período de dez meses, serão tributados em 20% de Imposto de Renda. Ou seja, desconte da rentabilidade projetada para o período 20%, que ficam com o leão.

Já a velha e boa poupança rende 0,50% ao mês, sem o pagamento de impostos. Para 10 meses, os 0,50% ao mês gerarão 5,11%, sem impostos.

Agora é com você. Faça as contas e invista com segurança!

Artigo escrito por Flávio Girão Guimarães.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Filme: Margin Call - O Dia Antes do Fim

Um filme que retrata o período de 12 horas, de pessoas chaves de um banco de investimento, que precede os primeiros estágios da crise financeira que abalou o mundo em 2008.

Trailer:


O Blog ABC do Dinheiro recomenda esse filme!

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Cartão de crédito: programas de recompensa

Para atrair novos consumidores, bem como para aumentar o uso dos cartões de crédito, muitas administradoras recorem aos chamados programas de recompensa. Nos planos de recompensa mais comuns, o valor da fatura é trocado por pontos e, tais pontos, são utilizado na troca por brindes, assinatura de revistas, eletrodomésticos e passagens aéreas. Parece algo muito bom, mas, por trás dessa aparente bondade, existem algumas pequenas armadilhas que devem analisadas.

A primeira armadilha é que esses programas de recompensa costumam vir acompanhados por uma expressiva elevação da anuidade e, tal aumento, por vezes não é compensado pelas eventuais recompensas que o usuário do cartão de crédito venha a resgatar.

Outra armadilha que pouca gente sabe é que boa parte das administradoras de cartão cobra uma tarifa para o resgate de prêmios. Isso mesmo, você não leu errado: para se resgatar um prêmio você paga uma tarifa!

Outra armadilha comum é que os tais pontos de recompensa geralmente tem validade para o resgate, obrigando o dono do cartão de crédito a resgatar prêmios não desejados. Há casos onde os donos dos cartões de crédito acabam gastando mais do que gastariam normalmente, apenas para acumular pontos suficientes para o resgate de um bom prêmio e isso é exatamente o que a administradora do cartão de crédito quer que você faça.

Gastar mais do que você gastaria normalmente, apenas para resgatar prêmios é uma atitude inaceitável para quem quer ter o controle de seus gastos.

E quando vale a pena adquirir um cartão com um plano de recompensas? A resposta é simples: calcule se os potenciais benefícios (prêmios, milhas aéreas etc) compensam os custos e tarifas, utilizando no seu cálculo seus gastos atuais com cartão de crédito. Nem mais, nem menos. Se a conta for positiva, vá em frente e adquira o cartão de crédito com programa de recompensa. Senão, mantenha o seu cartão atual. Certamente a conta será favorável poucas pessoas.
Artigo escrito por Flávio Girão Guimarães.

Outros artigos do ABC do Dinheiro sobre cartão de crédito:


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Programa Educação Financeira - 1ª temporada - Programa 7 - Saindo do Poço


O sétimo episódio da 1ª temporada do programa Educação Financeira é dedicado às pessoas que de tanto se endividar, chegaram ao fundo do poço. Nesse programa são dadas algumas dicas para você dar uma guinada na sua vida financeira. Esse episódio foi ao ar em 19 de setembro de 2009.

O programa Educação Financeira é exibido aos sábados pela TV Cultura (São Paulo) desde 2008. Trata-se de uma iniciativa conjunta da BM&FBOVESPA e da própria TV Cultura, voltada à popularização dos conceitos de economia, finanças pessoais e tipos de investimento.

Para quem não mora em São Paulo, ou não é assinante de TV a cabo que transmite o conteúdo da TV Cultura, é possível assistir aos programas diretamente na internet, através do site http://www.tveducacaofinanceira.com.br. Para facilitar a vida de nossos leitores, iremos retransmitir todos os programas, desde a primeira temporada, pois trata-se de excelente oportunidade de aprender um pouco mais sobre economia e finanças pessoais, através de um excelente produto com conteúdo didático, de linguagem fácil e enfoque bem humorado.




Atenção: o conteúdo deste programa não representa a opinião do ABC do Dinheiro, da BM&FBOVESPA ou da TV Cultura, nem deve ser interpretado como recomendação de investimento ou compra ou venda de ativos.

domingo, 20 de novembro de 2011

Como pagar menos Imposto de Renda?

Os contribuintes do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) podem pagar um valor significativamente inferior de Imposto de Renda na declaração de ajuste de 2012 (ano-base 2011). Basta utilizar alguns dos muitos incentivos que o governo disponibiliza aos contribuintes e que, infelizmente, pouca gente sabe ou faz. Vamos apresentar nesse artigo dois destes incentivos governamentais e a redução do Imposto de Renda a pagar que cada um deles proporciona.

Antes de mais nada, cabe reforçar que o conteúdo desse artigo é exclusivamente direcionado aos contribuintes do Imposto de Renda que utilizam a declaração completa, em outras palavras, contribuintes que possuem despesas dedutíveis superiores à R$ R$ 13.916,36 no ano de 2011 (R$ 1.159,70 ao mês). Os contribuintes que somarem em 2011 despesas dedutíveis inferiores a R$ 13.916,36 devem optar pela declaração simplificada e, nesse caso, pagarão um valor menor de Imposto de Renda.

Para começar, vamos pensar em um contribuinte (João) que receba, mensalmente, um salário de R$ 15 mil. Nosso personagem é casado e tem dois filhos. João paga, mensalmente, R$ 1.000,00 por um plano de saúde para a família. Como todo empregado de empresa privada, João tem retido de R$ 406,09 de seu salário para pagamento do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Agora, vamos calcular IRPF do João.

Nesse caso, joão pagará em 2011, por mês, R$ 2.927,77 de Imposto de Renda, calculado da seguinte forma:

+ R$ 15.000,00 - Renda bruta tributável (salário);
(-) R$ 1.000,00 - despesas médicas (plano de saúde);
(-) R$ 406,09 - retenção do INSS;
(-) R$ 314,94 - dedução de R$ 157,47 por dependente;
= R$ 13.278,97 - Base de Cálculo do IR

IRPF João = R$ 13.278,97 X 27,5% - R$ 723,95 (dedução padrão) = R$ 2.927,77

Agora vamos ao que interessa. Como João pode pagar menos IR em 2011? A primeira opção para se pagar menos IR é investir até 12% de sua renda bruta em um Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL). Tudo o que João investir em um PGBL, até o limite de 12% da renda bruta, será reduzido da base de cálculo do IR!

Nesse caso, João passará a pagar R$ 2.432,77 de Imposto de Renda, calculado da seguinte forma:

+ R$ 15.000,00 - Renda bruta tributável (salário);
(-) R$ 1.800,00 - Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL);
(-) R$ 1.000,00 - despesas médicas (plano de saúde);
(-) R$ 406,09 - retenção do INSS;
(-) R$ 314,94 - dedução de R$ 157,47 por dependente;
= R$ 11.478,97 - Base de Cálculo do IR

IRPF João = R$ 11.478,97 X 27,5% - R$ 723,95 (dedução padrão) = R$ 2.432,77

Ou seja, João pagará R$ 495,00 a menos de IR todo mês, por conta da dedução proporcionada pelo PGBL. Parece pouco, mas quando pensamos no ganho anual, com 13 salários, temos um ganho de R$ 5.940,00!

A segunda opção para pagar menos IR, é destinar até 6% do imposto devido às contribuições feitas aos fundos controlados pelos Conselhos Municipais, Estaduais e Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente e às contribuições efetivamente realizadas em favor de projetos culturais, dos quais destacamos o FUNCINE - Fundo de Investimento em Cinema.

No artigo FUNCINE: o melhor investimento em 2011? (Atualizado), explicamos passo a passo o que é, como funciona e onde encontrar um FUNCINE.

Voltando ao nosso exemplo, caso João aplicasse em um FUNCINE um valor equivalente 6% de seu imposto devido, seu IR seria reduzido para R$ 2.286,80, calculado da seguinte forma:

IRPF João = R$ 2.432,77 imposto devido - R$ 145,97 (6% do Imposto devido) = R$ 2.286,80.

Ou seja, João pagará R$ 640,97 a menos de IR todo mês, por conta da dedução proporcionada pelo PGBL e pelo FUNCINE. Por ano, considerando treze salários, João pagará R$ 7.691,63 a menos de Imposto de Renda! Sem truques.

Atenção: para obter tais reduções no IRPF 2012 é necessário investir em um PBGL (até 12% da renda bruta tributável) e/ou FUNCINE (até 6% do IR devido), devem se apressar. São aceitos no IRPF de 2012 (ano-base 2011), os investimentos realizados até o dia 31/12/2011. 

Artigo escrito por Flávio Girão Guimarães.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Imposto de Renda - extrato

Para quem ainda não recebeu a restituição do Imposto de Renda da Pessoa Física, saiba que a Secretaria da Receita Federal do Brasil (SRFB) disponibiliza em seu site uma ferramenta de grande utilidade, trata-se do Extrato da Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (Extrato da DIRPF).

Através do Extrato da DIRPF, é possível saber a situação da sua declaração. Assim, pode-se evitar surpresas desagradáveis. São situações possíveis:
  • Recepcionada: Esta declaração foi recepcionada, e está sendo preparada para o processamento pela Receita Federal;
  • Retificada: Esta declaração foi substituída integralmente por outra (retificadora apresentada pelo próprio contribuinte); 
  • Em Processamento: Esta declaração foi recepcionada, encontra-se na base de dados da Receita Federal e está sendo processada. Para acompanhamento; 
  • Processada: Esta declaração teve o processamento encerrado; 
  • Com Pendência: Esta declaração foi recepcionada, encontra-se na base de dados da Receita Federal e possui pendência que depende de ação por parte do contribuinte; 
  • Em Análise: Esta declaração foi recepcionada, encontra-se na base de dados da Receita Federal e aguarda a entrega ou a análise de documentos referentes à Intimação ou à Notificação de Lançamento expedida pela Malha Fiscal; 
  • Tratamento Manual: Esta declaração teve seu processamento encerrado e foi finalizada na Delegacia da Receita Federal de sua jurisdição;
  • Cancelada: Esta declaração foi cancelada por interesse da administração tributária ou por solicitação do contribuinte, encerrando todos os seus efeitos legais.
Por vezes, a declaração encontra-se na situação Com Pendência. Se isso aconteceu com você não se desespere. O próprio sistema da SRFB apresenta uma breve descrição da pendência que, muitas vezes, pode ser facilmente corrigida. Após a correção, basta encaminhar uma nova declaração retificadora, sem prejuízo para o contribuinte.

Esse arquivo foi escrito por Flávio Girão Guimarães.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Programa Educação Financeira (1/6) - Por Que Fazemos Dívidas?


No sexto episódio da 1ª temporada, o programa Educação Financeira fala um pouco sobre dívidas, e como evitá-las. Esse episódio foi ao ar em 12 de setembro de 2009.

O programa Educação Financeira é exibido aos sábados pela TV Cultura (São Paulo) desde 2008. Trata-se de uma iniciativa conjunta da BM&FBOVESPA e da própria TV Cultura, voltada à popularização dos conceitos de economia, finanças pessoais e tipos de investimento.

Para quem não mora em São Paulo, ou não é assinante de TV a cabo que transmite o conteúdo da TV Cultura, é possível assistir aos programas diretamente na internet, através do site http://www.tveducacaofinanceira.com.br. Para facilitar a vida de nossos leitores, iremos retransmitir todos os programas, desde a primeira temporada, pois trata-se de excelente oportunidade de aprender um pouco mais sobre economia e finanças pessoais, através de um excelente produto com conteúdo didático, de linguagem fácil e enfoque bem humorado.




Atenção: o conteúdo deste programa não representa a opinião do ABC do Dinheiro, da BM&FBOVESPA ou da TV Cultura, nem deve ser interpretado como recomendação de investimento ou compra ou venda de ativos.

domingo, 13 de novembro de 2011

Análise semanal ativos Bovespa - 14/11 a 18/11/2011

IBOVESPA

INDEFINIDA. O IBOV encontra-se em uma faixa de definição. Formou um fundo acima dos 48.000 pontos, que era o fundo anterior e o suporte mais importante. Testa atualmente a resistência nos 58.000 pontos. A regra das últimas semanas continua valendo. Assim, se romper a máxima da semana retrasada, 59.901 pontos, gera uma expectativa mais altista, criando um cenário mais propício para as compras. Caso ocorra, quem está vendido deverá apertar os stops. Resistência: 58.000 pontos. Suporte: 48.000 pontos.
USIM5

TENDÊNCIA DE BAIXA. Dos dois trades abertos ao longo do ano, o primeiro segue adiante e o segundo foi estopado na semana retrasada em R$ 11,51. O stop do primeiro continua em R$ 14,31 e ainda não foi acionado. Já ocorreram realizações parciais em ambos os trades. Pode gerar entrada na COMPRA se romper e fechar acima dos R$ 12,68. A entrada se daria em R$ 12,69, o stop ficaria em R$ 11,36 e o 1º objetivo estaria localizado em R$ 13,70. Resistência: R$ 12,79. Suporte: R$ 11,00.

PETR4
INDEFINIDA. O papel entrou em uma faixa de indefinição. Na atual conjuntura, o melhor é aguardar. Resistência: R$ 23,78. Suporte: R$ 17,89.

VALE5
INDEFINIDA. Encontra-se em uma faixa de indefinição. Gerou entrada na COMPRA em R$ 42,21. O stop pode ser remanejado para R$ 39,24. O 1º objetivo está situado em R$ 45,59. Resistência: R$ 45,00. Suporte: R$ 35,50.

ITUB4

INDEFINIDAEncontra-se em uma faixa de definição. Rompeu resistência nos R$ 30,00 na semana passada. Pode estar começando a formar uma pivot de alta, que pode gerar a oportunidade de entrada na COMPRA para este papel. Esperar o desenrolar dos fatos. Ainda não há nada a ser feito. Suporte: R$ 25,00. Resistência: R$ 36,45.

BVMF3

INDEFINIDAEncontra-se em um momento de definição. Ainda dentro do trade iniciado a duas semanas. Houve realização parcial na semana retrasada em R$ 10,25, gerando um lucro de 8% na operação. Para eliminar o risco de perda na operação, o stop foi reposicionado para o ponto de entrada, em R$ 9,49. Agora a operação segue tranquilamente, com lucro garantido. O papel vem se aproximando da resistência mais próxima, em R$ 10,50. Resistência: R$ 10,50. Suporte: R$ 7,39.

A planilha está atualizada até 13/11/2011:



Análise feita por Gustavo Garcia

IMPORTANTE: As análises contidas não devem ser consideradas como recomendações de compra ou venda de ativos, tendo como principal objetivo o aprimoramento e difusão dos conhecimentos de Análise Técnica (AT). O leitor deve ter em mente que ele é o único responsável por suas decisões dentro do mercado, levando sempre em conta o risco inerente a este tipo de operação.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Programa Educação Financeira - 1ª Temporada - Episódio 5 - como fazer para sobrar dinheiro


No quinto episódio da 1ª temporada, o programa Educação Financeira fala um pouco sobre o consumo consciente e planejamento financeiro, principalmente como fazer para sobrar dinheiro. Esse episódio foi ao ar em 5 de setembro de 2009.

O programa Educação Financeira é exibido aos sábados pela TV Cultura (São Paulo) desde 2008. Trata-se de uma iniciativa conjunta da BM&FBOVESPA e da própria TV Cultura, voltada à popularização dos conceitos de economia, finanças pessoais e tipos de investimento.

Para quem não mora em São Paulo, ou não é assinante de TV a cabo que transmite o conteúdo da TV Cultura, é possível assistir aos programas diretamente na internet, através do site http://www.tveducacaofinanceira.com.br. Para facilitar a vida de nossos leitores, iremos retransmitir todos os programas, desde a primeira temporada, pois trata-se de excelente oportunidade de aprender um pouco mais sobre economia e finanças pessoais, através de um excelente produto com conteúdo didático, de linguagem fácil e enfoque bem humorado.




Atenção: o conteúdo deste programa não representa a opinião do ABC do Dinheiro, da BM&FBOVESPA ou da TV Cultura, nem deve ser interpretado como recomendação de investimento ou compra ou venda de ativos.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Imposto de Renda: restituição 2011

Nesta quarta-feira a Secretaria da Receita Federal do Brasil (SRFB) disponibilizou em seu site na internet a consulta ao sexto lote de restituição do Imposto de Renda da Pessoa Física 2011 (ano-base 2010). Os contemplados neste segundo lote receberão sua restituição no dia 16 de novembro. Os valores serão corrigidos pela Taxa Selic do período, que acumulou 6,81%.

Segundo o calendário da SRFB, as restituições serão realizadas nas seguintes datas:

  1. 15/06/2011 - correção de 1,99%;
  2. 15/07/2011 - correção de 2,95%;
  3. 15/08/2011 - correção de 3,92%;
  4. 15/09/2011 - correção de 4,59%;
  5. 17/10/2011 - correção de 5,93%;
  6. 16/11/2011 - correção de 6,81%.
  7. 15/12/2011.
Quem ainda não foi contemplado e está preocupado com a possibilidade de cair na malha fina, segue uma dica valiosa: a Receita Federal disponibiliza em sua página na internet um extrato simplificado da declaração de imposto de renda e, através deste extrato, é possível verificar a situação da última declaração. Se a mesma está sendo normalmente processada ou se já foram encontradas pendências. Caso existam pendências de fácil solução, basta encaminhar à Receita Federal uma declaração retificadora.

O passo-a-passo para acessar o extrato da DIRPF (Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física), bem como as instruções para acesso e utilização da mesma encontram-se aqui.

Artigo escrito por Flávio Girão Guimarães.

    terça-feira, 8 de novembro de 2011

    Estadão: Governo 'ganha' R$ 10 bi com inflação

    Um doce para quem descobrir
    de que são feitos os "tijolinhos"
    Pode existir alguém com o mínimo de juízo que goste de inflação? A resposta é: infelizmente, sim. Trata-se do governo. Por essa razão é que a tarefa de conter a inflação cabe, geralmente, a um banco central independente (do governo, é claro). Esse não é o caso do Brasil, onde o presidente e os diretores do Banco Central do Brasil são livremente nomeados e destituídos pelo governo. Para entender um pouco como a inflação é benéfica para o governo, leia a reportagem de Fabio Graner e Adriana Fernandes, para o Estadão.com.br. Leia a reportagem original aqui.

    Estadão: Governo 'ganha' R$ 10 bi com inflação

    Um doce para quem descobrir
    de que são feitos os "tijolinhos"
    Pode existir alguém com o mínimo de juízo que goste de inflação? A resposta é: infelizmente, sim. Trata-se do governo. Por essa razão é que a tarefa de conter a inflação cabe, geralmente, a um banco central independente (do governo, é claro). Esse não é o caso do Brasil, onde o presidente e os diretores do Banco Central do Brasil são livremente nomeados e destituídos pelo governo. Para entender um pouco como a inflação é benéfica para o governo, leia a reportagem de Fabio Graner e Adriana Fernandes, para o Estadão.com.br


    Governo 'ganha' R$ 10 bi com inflação

    Inflação acima da meta cria volume adicional de receitas de R$ 6,5 bilhões a R$ 10 bilhões, o que facilita cumprimento de objetivos fiscais

    Fabio Graner e Adriana Fernandes/Brasília - O Estado de S.Paulo


    Vilão do poder de compra da população, especialmente dos mais pobres, a inflação mais alta tem engordado o caixa do governo. A elevação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano tem provocado um aumento relevante das receitas da União, o que facilita o cumprimento da meta fiscal, definida em valor nominal fixo (R$ 127,9 bilhões).

    Estimativas de economistas ouvidos pelo Estado indicam que a inflação acima da meta neste ano deve gerar um volume adicional de receitas de R$ 6,5 bilhões a R$ 10 bilhões.


    De janeiro até setembro, a inflação oficial acumulou 4,97%. Ou seja, em nove meses, o IPCA já ultrapassou o centro da meta para o ano - 4,5%. Em 12 meses, o indicador apresenta alta de 7,31%. As projeções variam, mas em geral apontam para fechamento acima de 6%, com a divergência entre os otimistas, que acreditam que o teto da meta (6,5%) não será superado, e os pessimistas, que trabalham com o IPCA acima do limite estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).


    Ao encarecer os produtos, a inflação aumenta a base de tributação, ajudando a arrecadação federal, ao mesmo tempo em que reduz o poder de compra da população. O impacto também se dá na despesa do governo, mas esse movimento não ocorre na mesma intensidade e velocidade, deixando no curto prazo um saldo fiscal mais favorável para as contas públicas.


    Risco. Economistas ponderam, contudo, que o benefício é pequeno diante do risco que uma inflação crescente representa para o bom funcionamento da economia no longo prazo.


    "A inflação acaba gerando alguma ajuda fiscal no curto prazo, mas não é uma estratégia boa, não é sustentável e gera malefícios para a sociedade, pois prejudica a renda da população", diz o economista da Tendências Consultoria e especialista em finanças públicas, Felipe Salto.


    Ele estima um impacto em torno de R$ 10,6 bilhões da inflação acima da meta sobre a arrecadação deste ano, considerando a projeção de IPCA em 6,6% em 2011



    "De fato, está havendo um ganho de receitas com a inflação este ano, embora a atividade econômica em alta seja o fator preponderante", disse Salto, lembrando também que o governo contou com receitas atípicas decorrentes de recolhimentos de tributos pela Vale e pelo Refis da Crise.



    "Como o governo estima a receita, mas fixa a despesa, a inflação maior leva a um aumento de arrecadação e a um ganho fiscal", acrescentou.



    Ajuda irrisória. O economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale, estima um impacto positivo de R$ 6,7 bilhões da inflação na arrecadação, considerando o IPCA em 6,5%. No lado da despesa, o economista recorda que a inflação afeta principalmente os gastos da Previdência.



    "No fim, a inflação vai acabar sendo um pouco benéfica para as receitas do governo, mas isso tudo é ilusório. Uma economia de inflação em 4,5% é muito melhor do que uma economia com inflação de 6,5%. A sinalização nos dois casos é bem diferente e levaria a crer que nos anos seguintes o governo teria mais dificuldade de trazer a inflação de 6,5% para 4,5%", disse Vale.



    "Ou seja, em algum momento, o crescimento do PIB acabaria ficando menor por causa do ajuste nos juros para controlar a inflação. Assim, isso apenas seria mais uma 'vitória de Pirro' para um governo que está mudando para pior a política econômica", acrescentou.


    O economista lembrou ainda que a ajuda da inflação para a arrecadação acaba sendo "irrisória" diante do quadro de novas despesas que o governo já está contratando para o ano que vem. "Espero que o governo não considere esse tipo de conta positivo porque seria um retrocesso enorme para nossa economia."



    Uma fonte da área econômica explicou que não é tarefa simples calcular o impacto da inflação na arrecadação. São usados cerca de 20 indicadores econômicos, além da inflação, nas projeções de receita, entre eles taxa de câmbio, massa salarial e taxa Selic.



    Dependendo da característica de cada tributo, um determinado indicador tem mais peso. É o caso, por exemplo, da taxa de câmbio, que influencia diretamente a arrecadação do Imposto de Importação e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) vinculado à importação.



    Os tributos mais sensíveis à inflação são a Cofins e o PIS. Mas a inflação também tem impacto sobre outros indicadores, como a taxa Selic, que tem influência direta, por exemplo, na arrecadação do Imposto de Renda sobre ganho de capital nas operações financeiras.

    Link para a reportagem original aqui.

    domingo, 6 de novembro de 2011

    Análise semanal ativos Bovespa - 07/11 a 11/11/2011

    IBOVESPA

    INDEFINIDA. O IBOV encontra-se em uma faixa de definição. Formou um fundo acima dos 48.000 pontos, que era o fundo anterior e o suporte mais importante. Testa atualmente a resistência nos 58.000 pontos. A regra da semana passada continua valendo. Assim, se romper a máxima da semana passada, 59.901 pontos, gera uma expectativa mais altista, criando um cenário mais propício para as compras. Caso ocorra, quem está vendido deverá apertar os stops. Quanto tempo duraria esta tendência de alta, caso ela ocorra? Qual nível atingiria? Não é possível saber. Pode ser a onda C de uma ABC corretiva ou uma onda 3. Só o tempo dirá. Resistência: 58.000 pontos. Suporte: 48.000 pontos.

    USIM5

    TENDÊNCIA DE BAIXA. Dos dois trades abertos ao longo do ano, o primeiro segue adiante e o segundo foi estopado na semana passada em R$ 11,51. O stop do primeiro continua em R$ 14,31 e ainda não foi acionado. Já ocorreram realizações parciais em ambos os trades. Pode gerar entrada na COMPRA, caso rompa e feche acima dos R$ 12,68. A entrada se daria em R$ 12,69, o stop ficaria em R$ 11,36 e o 1º objetivo estaria localizado em R$ 13,70. Resistência: R$ 12,79. Suporte: R$ 11,00.

    PETR4
    INDEFINIDA. O papel entrou em uma faixa de indefinição. Na atual conjuntura, o melhor é aguardar. Resistência: R$ 23,78. Suporte: R$ 17,89.

    VALE5
    INDEFINIDA. Encontra-se em uma faixa de indefinição. Gerou entrada na COMPRA em R$ 42,21. O stop pode ser remanejado para R$ 39,24. O 1º objetivo está situado em R$ 45,59. Resistência: R$ 45,00. Suporte: R$ 35,50.

    ITUB4

    INDEFINIDAEncontra-se em um momento de definição. Rompeu resistência nos R$ 30,00 na semana passada. Pode estar começando a formar uma pivot de alta, que pode gerar a oportunidade de entrada na COMPRA para este papel. Esperar o desenrolar dos fatos. Ainda não há nada a ser feito. Suporte: R$ 25,00. Resistência: R$ 36,45.

    BVMF3

    INDEFINIDAEncontra-se em um momento de definição. Ainda dentro do trade iniciado a duas semanas. Houve realização parcial na semana retrasada em R$ 10,25, gerando um lucro de 8% na operação. Para eliminar o risco de perda na operação, o stop foi reposicionado para o ponto de entrada, em R$ 9,49. Agora a operação segue tranquilamente, com lucro garantido. O papel vem se aproximando da resistência mais próxima, em R$ 10,50. Resistência: R$ 10,50. Suporte: R$ 7,39.

    A planilha está atualizada até 30/10/2011, ainda não foi incluído o trade iniciado em VALE5:



    Análise feita por Gustavo Garcia

    IMPORTANTE: As análises contidas não devem ser consideradas como recomendações de compra ou venda de ativos, tendo como principal objetivo o aprimoramento e difusão dos conhecimentos de Análise Técnica (AT). O leitor deve ter em mente que ele é o único responsável por suas decisões dentro do mercado, levando sempre em conta o risco inerente a este tipo de operação.

    sábado, 5 de novembro de 2011

    Rentabilidade da Poupança - Nov2011

    Para facilitar o acompanhamento da Rentabilidade da Poupança em 2011, vamos informar semanalmente os índices de correção para um mês (informação dos últimos 7 dias) com os valores acumulados no ano e nos últimos 12 meses (incluindo os 30 dias posteriores a data de início). As informações são retiradas da página do Banco Central e são úteis para acompanhar a evolução dos Investimentos em Poupança.


    Você também pode acompanhar no ABC do Dinheiro o desempenho de Indicadores do Mercado - Mensal e de Indicadores do Mercado -Semanal.

    Artigo escrito por Pedro Borges Neto, CFP

    quinta-feira, 3 de novembro de 2011

    Rentabilidade Tesouro Direto - outubro de 2011

    Segue abaixo a rentabilidade bruta dos títulos títulos públicos à venda no Tesouro Direto (TD) em outubro de 2011. Para fins de comparação, iremos publicar a variação do DI-CETIP, que é a base para a remuneração dos CDBs posfixados. Também iremos publicar a variação da poupança.

    O ranking foi elaborado através dos dos preços dos títulos públicos (PU) obtidos no site da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Lembramos que, para se obter a rentabilidade líquida, é necessário descontar da rentabilidade bruta as taxas cobradas por seu agente de custódia, bem como o do Imposto de Renda devido.

    Neste mês não foram realizados pagamentos de cupons (NTN-F ou NTN-B).

    A curva de juros terminou outubro em queda, principalmente para os prazos mais longos. Nesse mês em que apenas as NTN-B com vencimento em 2015 tiveram retorno inferior ao DI-CETIP, destaque para as NTN-B com vencimento acima de 2020.

    Apenas para fins de comparação, a poupança rendeu no mês de outubro 0,56%. Em 2011, a rentabilidade acumulada da poupança foi de 6,03%. Lembre-se que o rendimento da poupança é isenta de Imposto de Renda. Também não são cobradas na poupança taxas de administração, performance, custódia etc.

    Importante ressaltar que este este artigo é meramente informativo e não deve ser considerado como recomendação de investimento, nem deve servir como única base para tomada de decisões de investimento. Antes de efetuar seus investimentos no TD e, para melhor entendimento do programa e das características dos títulos públicos negociados através desta plataforma, recomenda-se a leitura cuidadosa do regulamento, bem como a leitura de outros artigos, a realização de cursos e consulta à excelente página do programa no site da Secretaria do Tesouro Nacional.

    Ranking elaborado por Flávio Girão Guimarães.

    Outros artigos sobre o Tesouro Direto:

    Programa Educação Financeira (1/4) - Planejamento financeiro: orçamento pessoal e familiar


    No quarto episódio da 1ª temporada, o programa Educação Financeira fala um pouco de planejamento financeiro. Você verá dicas para controlar seu orçamento, poupar para o futuro e organizar receitas e despesas por meio de uma planilha. Esse episódio foi ao ar em 29 de agosto de 2009.

    O programa Educação Financeira é exibido aos sábados pela TV Cultura (São Paulo) desde 2008. Trata-se de uma iniciativa conjunta da BM&FBOVESPA e da própria TV Cultura, voltada à popularização dos conceitos de economia, finanças pessoais e tipos de investimento.

    Para quem não mora em São Paulo, ou não é assinante de TV a cabo que transmite o conteúdo da TV Cultura, é possível assistir aos programas diretamente na internet, através do site http://www.tveducacaofinanceira.com.br. Para facilitar a vida de nossos leitores, iremos retransmitir todos os programas, desde a primeira temporada, pois trata-se de excelente oportunidade de aprender um pouco mais sobre economia e finanças pessoais, através de um excelente produto com conteúdo didático, de linguagem fácil e enfoque bem humorado.




    Atenção: o conteúdo deste programa não representa a opinião do ABC do Dinheiro, da BM&FBOVESPA ou da TV Cultura, nem deve ser interpretado como recomendação de investimento ou compra ou venda de ativos.

    terça-feira, 1 de novembro de 2011

    Qual o impacto da inflação sobre o seu salário e seus investimentos?


    Mexe com quem está quieto?

    No último texto da série sobre a inflação, vamos descrever o impacto da inflação sobre o seu salário e nos seus investimentos. Como vimos no artigo Inflação: como calculamos?, os índices de inflação refletem o aumento do custo de vida. Em outras palavras, eles refletem o quanto os produtos e serviços que você consome subiram, em média, em um determinado período.

    Supondo que um determinado índice de inflação tenha subido 10% em um ano, isto quer dizer que a cesta de produtos e serviços que compõem tal índice subiu, em média, 10%. Para saber qual o impacto sobre o seu salário, o cálculo é relativamente simples:


    Novo poder de compra = Salário x (1 + aumento no período) / (1 + inflação no período)

    Vamos a um exemplo prático: a 12 meses atrás, o salário de José era de R$ 2.000,00. Durante o ano, José teve o salário reajustado em 3%. Nesse mesmo período a inflação acumulada foi de 6%. Qual o impacto da inflação no salário de José?

    O salário de José, após o ajuste de 3% passou a ser de R$ 2.060,00.

    Novo poder de compra = R$ 2.000,00 x (1 + 3%) / (1 + 6%)

    Novo poder de compra = R$ 1.943,40.

    Como devemos interpretar tal resultado?

    O salário de José, mesmo após um aumento nominal de 3% (R$ 2.060,00), tem hoje a capacidade de adquirir menos produtos e serviços do que tinha há 12 meses. Ou seja, o salário de José sofreu uma perda real neste período de R$ 56,60 (R$ 2.000,00 – R$ 1.943,40).

    Por outro lado, suponha que a inflação no período tenha sido de 1%. Nesse caso, teremos:

    Novo poder de compra = R$ 2.000,00 x (1 + 3%) / (1 + 1%)

    Novo poder de compra = R$ 2.039,60.

    Agora, dizemos que José teve um aumento nominal de 3% (R$ 2.060,00) e um aumento real (descontada a inflação) de R$ 2.039,60. Ou seja, José teve um ganho real de R$ 39,60 (R$ 2.039,60 – R$ 2.000,00).

    Portanto, ao analisar a evolução do seu salário ao longo do tempo, lembre-se sempre de descontar o valor nominal pela inflação do período.

    O mesmo raciocínio pode ser replicado facilmente ao mundo dos investimentos financeiros. Suponha que você invista R$ 1.000,00 em uma poupança e outros R$ 1.000,00 em títulos públicos, adquiridos no Tesouro Direto, no primeiro dia útil do ano.

    Após um ano, seus investimentos somaram R$ 2.180,00 (R$ 1.060,00 da poupança e R$ 1.120,00 do Tesouro Direto). Pergunta: qual foi o ganho real da sua carteira e o ganho real de cada um dos seus investimentos? Suponha que a inflação acumulada no período foi igual a 6,50%.

    Ganho Nominal = Valor Atual / Valor Original - 1
    Ganho Nominal da carteira = R$ 2.180,00 / R$ 2.000,00 – 1 = 0,09 (ou 9%)
    Ganho Nominal poupança = R$ 1.060,00 / R$ 1.000,00 – 1 = 0,06 (ou 6%)
    Ganho Nominal Tesouro Direto = R$ 1.120,00 / R$ 1.000,00 – 1 = 0,12 (ou 12%)
    Ganho Real = (1 + Ganho Nominal) / (1+ Inflação no período) - 1
    Ganho Real da carteira = 1,09 / 1/065 - 1 = 0,0235 (ou 2,35%)
    Ganho Real da Poupança = 1,06 / 1,065 - 1 = - 0,0046 (ou -0,46%)
    Ganho Real Tesouro Direto = 1,12 / 1,065 – 1 = 0,0516 (ou 5,16%)

    Ou seja, a carteira como um todo teve um aumento real de 2,35% no período, divididos na poupança, que teve uma perda real de -0,46% e no Tesouro Direto teve ganho real de 5,16%.

    Indicadores do Mercado - Out/2011 (Semanal)



    Para facilitar o acompanhamento de Indicadores do Mercado, tais como Índices das Bolsas (Ibovespa, Dow Jones e Nasdaq) e do Mercado de Renda Fixa (CDI e IMA), vamos colocar semanalmente o valor atual do Indicadores, as informações do fechamento do último mês e o valor parcial do mês corrente, além das informações acumuladas nos últimos 30 dias, no Ano e nos últimos 12 meses. As informações são retiradas da página do Banco Central e são úteis para acompanhar a evolução dos indicadores.


    Para saber o significado e o funcionamento dos Índices apresentados, basta procurar na página Economês ou para os Índices de Mercado nas Dúvidas Frequentes da ANDIMA

    Você também pode acompanhar no ABC do Dinheiro o desempenho de Indicadores do Mercado - Mensal e de Indicadores do Mercado -Semanal.

    Artigo escrito por Pedro Borges Neto, CFP

    Indicadores do Mercado - Out/2011 (Semanal)


    Para facilitar o acompanhamento de Indicadores do Mercado, tais como Índices das Bolsas (Ibovespa, Dow Jones e Nasdaq) e do Mercado de Renda Fixa (CDI e IMA), vamos colocar semanalmente o valor atual do Indicadores, as informações do fechamento do último mês e o valor parcial do mês corrente, além das informações acumuladas nos últimos 30 dias, no Ano e nos últimos 12 meses. As informações são retiradas da página do Banco Central e são úteis para acompanhar a evolução dos indicadores.


    Para saber o significado e o funcionamento dos Índices apresentados, basta procurar na página Economês ou para os Índices de Mercado nas Dúvidas Frequentes da ANDIMA

    Você também pode acompanhar no ABC do Dinheiro o desempenho de Indicadores do Mercado - Mensal e de Indicadores do Mercado -Semanal.

    Artigo escrito por Pedro Borges Neto, CFP

    domingo, 30 de outubro de 2011

    Análise semanal ativos Bovespa - 31/10 a 04/11/2011

    Semana de 31/10 a 04/11/2011

    IBOVESPA

    INDEFINIDA. O IBOV encontra-se em uma faixa de definição. Formou um fundo acima dos 48.000 pontos, que era o fundo anterior e o suporte mais importante. Testa atualmente a resistência nos 58.000 pontos. Se romper a máxima da semana passada, 59.901 pontos, gera uma expectativa mais altista, criando um cenário mais propício para as compras. Caso ocorra, quem está vendido deverá apertar os stops. Quanto tempo duraria esta tendência de alta, caso ela ocorra? Qual nível atingiria? Não é possível saber. Pode ser a onda C de uma ABC corretiva ou uma onda 3. Só o tempo dirá. Resistência: 58.000 pontos. Suporte: 48.000 pontos.

    USIM5

    TENDÊNCIA DE BAIXA. Dos dois trades abertos ao longo do ano, o primeiro segue adiante e o segundo foi estopado na semana passada em R$ 11,51. O stop do primeiro continua em R$ 14,31 e ainda não foi acionado. Já ocorreram realizações parciais em ambos os trades. Pode gerar entrada na COMPRA, caso rompa e feche acima dos R$ 12,68. A entrada se daria em R$ 12,69, o stop ficaria em R$ 11,36 e o 1º objetivo estaria localizado em R$ 13,70. Resistência: R$ 12,79. Suporte: R$ 11,00.

    PETR4
    TENDÊNCIA DE BAIXA. A posição remanescente do trade de VENDA que começou em R$ 25,93, em maio de 2011, foi estopada, na semana passada em R$ 21,21, gerando um lucro de 12,31% para a estratégia com realização parcial. Resistência: R$ 23,78. Suporte: R$ 17,89.

    VALE5
    INDEFINIDA. Encontra-se em uma faixa de indefinição. Pode gerar entrada na COMPRA caso rompa e feche acima de R$ 42,20. A entrada se daria em R$ 42,21, o stop ficaria situado, inicialmente em R$ 38,34. O 1º objetivo ficaria situado em R$ 45,59. Resistência: R$ 45,00. Suporte: R$ 35,50.

    ITUB4

    INDEFINIDAEncontra-se em um momento de definição. Rompeu resistência nos R$ 30,00 na semana passada. Esperar um pivot de alta para poder operar na COMPRA com segurança. Suporte: R$ 25,00. Resistência: R$ 36,45.

    BVMF3

    INDEFINIDAEncontra-se em um momento de definição. Dentro do trade iniciado a duas semanas. Houve realização parcial na semana passada em R$ 10,25, gerando um lucro de 8% na operação. Para eliminarmos o risco de perda na operação, subiremos o stop até o ponto de entrada em R$ 9,49. Agora a operação segue tranquilamente, com lucro garantido. O papel se aproxima da resistência mais próxima em R$ 10,50. Resistência: R$ 10,50. Suporte: R$ 7,39.

    A planilha está atualizada em 30/10/2011:



    Análise feita por Gustavo Garcia

    IMPORTANTE: As análises contidas não devem ser consideradas como recomendações de compra ou venda de ativos, tendo como principal objetivo o aprimoramento e difusão dos conhecimentos de Análise Técnica (AT). O leitor deve ter em mente que ele é o único responsável por suas decisões dentro do mercado, levando sempre em conta o risco inerente a este tipo de operação.